um blog pra desabafar, pra deixar pensamentos para o futuro, queixas, crises, opniões, questões mal levantadas, erros de português, falta de coesão, desabafos, fotos... No final, eu em palavras...
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
feliz (espero) ano novo!!!!
que provavelmente não vai ser tão bom quanto o do ano passado, porém, quando a gente não alcança a gente inventa...
é isso...
um abraço pra todo mundo...
tudo de blz!
e que venha 2008!
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
sorte do dia
Essa é minha frase do orkut de hoje...
Parece bobo, mas vou usá-la pra falar justamente disso...
Esse ano eu acabei descobrindo o quanto as coisas que passam despercebidas podem ser fatalmente belas. Depois de um tempo despindo as coisas de seus verdadeiros valores, adotei um filosofia meio besta de achar em todas as coisas que vejo uma certa beleza, uma certa individualidade, uma discrepância que as separa do resto e as tornam exuberantes.
Aceitei o fato de que nem todas as comidas vão ser parecidas e mesmo aquelas que não saíram como planejado tem seu toque único. Entendi que não importam as cores das roupas que se usa, mas para que se usa as roupas. O verde é verde até o momento em que a gente queira...
tudo tão fantasticamente tangível que torna as possibilidades gigantescas...
Músicas são milhares, todas possivelmente diferentes.
Pessoas, imagens, sensações, gostos, cheiros...
acho que isso tudo tem a ver com a nossa grande necessidade de experimentação, vai entender esse raio de amontoado de carbonos que é o nosso corpo, não é mesmo???
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
esse é para o grenn
ele é foda...
quando cheguei em rio claro, acho que foi a última pessoa que conheci da makuta...
um japonês, uma tal de shakira, um tal de glenn (é, isso mesmo, glenn... (?)...)
um cara estranho, com umas idéias perturbadoras... acho que não teria gostado dele se eu tivesse conhecido ele antes, conheci ele no tempo certo, quando já achava estar suficientemente maduro, porém ele me mostrou o quanto eu ainda tinha pra aprender, o quanto tinha pra desenvolver...
foi ele que me abriu os olhos para as coisas com as suas tão bem engendradas viagens com "as portas da percepção", me fez perceber muita coisa que eu ignorava ver...
ele me apresentou milhares de outros autores, "o gene egoísta", a inexistência do artificial, "auto-engano"...
meu colega de quarto, que me apresentou radiohead e cat power...
meu tutor, para os pensamentos, apesar de divergir dele em muita coisa...
meu irmão mais velho, seja lá o que quiser entender disso...
mas sem dúvida o mais importante, meu amigo, mesmo...
que pela primeira vez eu tive...
chocante...
vai fazer falta...
disso tenho certeza...
e talvez o pior não seja pensar nisso... que eu vou sentir falta é obvio, mas pensar que no final a vida vai seguir sem se importar com a sua falta...
isso sim é pesaroso...
e que eu vou ter que viver longe da pessoa...
é...
a vida mostrando novamente quem é que manda...
um dia ainda lhe passo a perna...
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
das minhas opniões
simplemente não faz senso algum, não faz sentido...
é impressionante a quantidade de erros que eu cometo em curtos espaços de tempo...
incrivelmente cristalin, uma completa pena....
mas que mentira.. pena... pq eles estão perdendo...
imaginação... fonte de verdade.
vocês realmente querem saber sobre a morte..
ótimo...
um bando de parentes qeu não discutem nada....
é meio complidaas
sjpiçç
-lsksm=trmsfpkrtosççç
das coisas que perdi
mas das poucas coisas que perdi, acho que o sentimento que sempre me marcou mais foi o fato de que mesmo as coisas funcionando como funcionam... nada no mundo recuperaria as idéias como eu as havia abandonado.
triste isso...
essa face mostra a nossa dependência das coisas materias...
hoje, já não podemos mais sair de casa porque os trilhos do trem não estão arrumados...
não podemos comer o café da manhã, porque a noite de ontem foi muito cheia...
fatos tristes que apenas encarecem a minha decisão, que parece não ser apenas minha, mas também o de toda a vida dentro da terra...
que coisa tola...
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
eventos paralelos
um bode gigantesco...
mas enfim, dias como esse são bons para se pensar e hoje eu pensei em um evento que me ocorre há um tempo já, antes mesmo de eu saber que a ciência aceitava outras dimensões...
é algo mais ou menos assim, imaginem que existem infinitos mundos paralelos ao nosso, e que agora, enquanto você estiver lendo esse blog, em algum dos universos alguém simplesmente te mate, assim, sem muitas razões (considerando que são infinitos universos a chance disso acontecer é grande). pronto, até então, naquele universo, que pode ser exatamente igual ao que você vive agora, você está morto, finito, ended...
isso é fantástico, não?
naquele universo as coisas continuaram mesmo depois que você morreu. porém, você provavelmente ainda vive em diversos outros universos...
agora o lance é o seguinte, imagine que esses universos se criam a partir de cada ser, de cada entidade existente, então multiplique já uma quantidade infinita de universos já existentes por uma infinidade de universos que vão surgir a partir de um ser, e que seres existem tendendo ao infinito...
tenso? não?
enfim, voltando à cena do assassinato, imagine que você está lendo o blog, e então alguém chega e te mata, porém, nesse exato instante, uma dobra da dimensão é criada, e em um dos lados você morre, mas no outro, você sobrevive, ou o evento nunca acontece...
bom o que se poderia tirar como conclusão desse acontecimento?
primeiro, é claro, de que minha imaginação é fértil demais.
da segunda até a última teoria começam a tender para as explicações...
ao meu ver, o evento se explica no fato de que sua vida, independente de quem seja, seja importante demais para simplesmente acabar por completo
essa é uma motivação completamente sem sentido, porque no final eu estaria atrelando um papel que não faz o menor sentido ao insignificante papel desse monte de lixo que somos...
mas deixo essa para aqueles que gostam de se sentir confortáveis...
um outro ponto de vista que gosto bastante é a possibilidade de pensarmos que a vida é sim uma coisa importantíssima, porém a grande diferença é que nesse caso a importância não estaria na vida em si, mas no jeito como a vemos...
e isso é muito filosófico, mas imagine que apesar de tudo, pra você não existe nada mais importante do que sua vida, nada... então o jeito como você vê as coisas é completamente pessoal e absurdamente restrito, é completamente impossível que alguém tenha o seu ponto de vista, a sua visão da vida.
assim, a vida como você a conhece é apenas uma simples ilusão que você cria para você mesmo, um pequeno mundo dentro de você, e esse mundo, apesar do que a gente possa pensar é mutável e basta apenas que a gente queira mudar, bom, é claro que é difícil passar peloos filtros da vida? sem sombra de dúvida...
mas o importante não é somente a maneira como encara a sua pequena existência, é lógico que a teoria exposta acima possa ser a última visão que seu cérebro conseguiu imprimir em você...
longa história e eu me perdi...
resumindo:
quando o destino se quebra em duas partes por causa da sua morte, a explicação pode estar no seu último momento, pois nesse momento, você pode criar uma nova dimensão da vida. e concentrar no seu último momento de lucidez o resto de toda a sua vida...
bom, não sei se conseguem entender isso, mas é bem assustador...
ai
acho tão engraçado pensar assim...
queria ser uma porta as vezes....
sábado, 8 de dezembro de 2007
gal

essa é a gal!
como já expliquei no orkut, ela vive lá em ubatuba, conheci ela quando a gente foi fazer uma coleta de algas naquele lugar maravilhoso...
ela me contou sobre várias coisas, sobre sua vida, sobre seus problemas, ela é fantástica, sem tirar nem por...
incrível...
uma gaivota admirável...
disse que faz terapia pra tentar conciliar seus mundos... parece que ela não consegue muito...
(p.s.: não deveria comentar isso aqui, mas ela me disse que o grande problema dela é que ela sempre quis ser um pato... pobre gal...)
quero muito voltar lá pra poder bater mais um papo com ela...
mas não sei se tenho muitas chances...
sobre as coisas atrasadas...
no último final de semana teve o tão esperado baile a fantasia, baile esse que disse nunca mais voltar, lá no sobradão. no começo, durante a preparação, maquiagem e montagem da fantasia, a coisa estava até que bem legal (fui de homer simpson, com direito a pele amarela e tudo...), porém antes mesmo de chegarmos ao local as coisas começaram a piorar.
o caminho para o sobradão estava entupido de carros, que pareciam sair de todas as direções, formando uma fila monstruosa, ficamos nessa fila uns 5 min, até que todo mundo se cansou e, depois de uns telefonemas, resolvemos mudar o curso da balada e fomos por outro caminho...
uma meia hora depois, chegamos ao sobradão, ainda lotado de carros, fomos estacionar e quando eu achei que a coisa ia começar a melhorar, só piorou...
ao avistarmos a entrada, eu pude perceber a presença de duas filas, uma fila masculina e um feminina... meu... uma puta fila estava nos esperando, muito chata, e eu sem nada de alcóol no corpo, já começando a ficar puto...
depois de quase 1h30m na fila conseguimos entrar, fui logo para o bar comprar alguma coisa, porém, como são caras as coisas no sobradão, muito caras. como só tinha 5 reais, resolvi comprar um cuba e só... coisa que nem vi beber, parecia que só tinha coca naquela merda...
bom, depois disso a balada inteira foi um saco, com um ou dois momentos de coisas engraçadas...
um maldito forró de música de fundo, música infernal que não acabava nunca...
teve uma hora que simplesmente queria socar a cara de alguma pessoa lá dentro simplesmente para o meu nível de adrenalina subir um pouco... já estava até escolhendo em quem iria bater quando soube do horário, 3h30, bom era minha deixa para ir embora, já que o primeiro busão ia sair as 4h00
enfim, assim que possível eu vim embora, puto por ter gasto os R$15,00 com o convite e os R$5,00 completamente perdidos lá dentro...
que esse post fique como lembrança para que o ano que vem eu não cometa o mesmo erro...
continuando sobre a saga de notícias, o final de semana foi legal, pois estavam aqui o itu e a ligia...
e eu infelizmente, feito um idiota, perdi quase todos os momentos com eles por pura idiotice...
mas não faria diferente...
algumas coisas tem que ser...
li, desculpas... vc sabe que poucas coisas são mais importantes pra mim do que nossa amizade...
e itu, vc mesmo sendo da usp, ainda é o irmão que eu ganhei na makuta...
enfim...
de outras coisas...
teve a reunião com as pessoas que provavelmente vão fazer parte do cab ano que vem:
eu, anzol, xaxim, andré, margarida, buda, matraca e a jaque
bom, o que vai ser dessa chapa, nem tenho idéia... espero que não tenha muitos problemas.. quero muito fazer isso dar certo...
mesmo...
provas e final de semestre são muito extressantes... queria poder pular essa parte...
preciso tomar cuidado com meu estágio...
tenho que falar com a bisa...
amanhã tenho aula com uma porta...
e hoje tive aulas com um suspensório do mundo. que vive esbajando conhecimento inútil para um bando de desocupados... pobre bertini...
ai que pena...
café, é praticamente um alucinógeno para mim...
nota mental: não tomar mais de uma xícara por vez...
putz.. o bueiro que leva água do quintal para a rua está entupido e eu não tenho a mínima idéia de como arrumar...
a cozinha está uma zona...
eu queria que meu dia tivesse umas 48 h, e que eu conseguisse ficar bem disposto, sempre, por pelo menos umas 45 h... dormir é uma perda de tempo muito grande...
infelizmente tenho que fazer isso agora...
domingo, 25 de novembro de 2007
reeducação
primeiro para evitar situações chatas e muito mais porque, em muitos casos, não gosto das pessoas pelas suas maneiras, pelos seus jeitos, pela sua linha de pensamento, isso é que atrapalha.
não consigo enfrentar esses malditos problemas, então, como toda pessoa exemplo, eu os evito.
não espero que as coisas melhorem, pois acho que isso não fará diferença, mesmo.
enfim, voltando ao post...
pensei nessas coisas devido ao post anterior, quando falo de lideranças e vontade de fazer as coisas funcionarem... as vezes deixo de realizar muita coisa porque simplesmente não consigo fazer as pessoas mudarem seu jeito de pensar para visualizar minhas idéias, é claro que isso é pura prepotência, mas acho que de certa forma seria uma ótima tentativa de mudar as coisas...
ainda quero fazer algumas coisas mas não sei se quero repartilhar as conseqüências dos meus atos com pessoas que conseguem visualizar apenas o teórico e nada de prática...
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
decisões
por mais que elas lhe pareçam certas e verdadeiramente possíveis, a iminência do ato em si é deveras constrangedor e aflitiva...
pensamentos demais, ações demais, as únicas coisas que faltam é a coragem para seguir em frente e as palavras para suavizarem o baque...
mas como bom esquisito que sou, nunca consigo juntar as duas coisas, na verdade nunca consigo sequer juntar uma pelo menos, as duas sempre me faltam. e o arrependimento geralmente é bem maior depois...
quero ver se mudo isso...
ano que vem, querendo ou não, tenho que fazer parte do CAB, mesmo que for para desistir..
não quero ficar lamentando os atos não feitos se eu não tiver nem ao menos tentado...
uma música para encorajar...
declare independence - björk
p.s.: palavras difíceis para enriquecer o vocabulário dos que lêem o blog...
"a select party, hun?
a small party..."
(richard, the hours)
p.p.s: post ao som de cat power (Rockets, 3 times, No Sense, In this Hole e Sleeping)
terça-feira, 20 de novembro de 2007
músicas e bandas
Declare Independence - Björk
Hold Music - Architecture in Helsinki
Rehab - Amy Winehouse
Funny Little Frog - Belle&Sebastian
Suspended from Class - Camera Obscura
Jealous Girl - The Gossip
Automatic Husband - The Fiery Furnaces
I am in Love Whit You - Imogen Heap
All Your Sister - Mazzy Star
Monster Hospital - Metric (muito boa...)
não que seja uma lista muito bem escolhida, mas é bem legal e gosto das músicas...
claro, alguém que me conhece vai perguntar e a Chan? bom, dela eu recomendo tudo e qualquer coisa, de preferência os primeiros cd's, Dear Sir e Moon Pix são os melhores álbuns dela.
qualquer coisa de radiohead.
as bandas novas são para mostrar, pelo menos pra mim, que existe música fora dessas bandas mais conhecidas... e bandas boas muito boas por sinal.
uma que me surpreendeu bastante foi Metric, aconselho mesmo a todos escutarem pelo menos Monster Hospital.
enfim, é isso...
p.s.: se existe alguém que leia isso regularmente, peço desculpas pela incredibilidade em vocês... hauehaueah
orkutagens e afins
A felicidade está no horizonte da sua vida.
fico pensando se essa frase quer dizer que a felicidade é o meu destino final, ou então, como todo horizonte, sempre a verei de longe sem nunca se chegar de fato ao destino...
bom, de que me adianta saber dessas coisas??
provavelmente nada, mas faz bem falar sozinho sobre isso...
sábado, 17 de novembro de 2007
the hours
- What happens when we die?
- What happens? We return to the place where we came from.
- I don’t remember where I came from.
- Nor do I.
...
- She’s look very small.
- Yes. Yes, that’s one of the thing that happens. We look smaller
- But very peaceful.
(Vanessa and Angelica about a dead bird in THE HOURS)
“Did she matter, then, she asked herself walking toward
All this must go on without her. Did she recent it or did it not have become consoling to believe that death ended absolutely?
It is possible to die.
It is possible to die.”
Esse é um dos malditos filmes, apesar de já ter decorado várias falas, todas as vezes que o assisto é um desastre...
Adoro os diálogos, as fotografias, a música, enfim, tem tudo pra ser o grande filme que é...
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
o que se faz?
penso nisso muitas vezes. até agora não cheguei a certeza nenhuma, só em mais dúvidas, fico pensando se o problema é meu, ou então se o problema não é meu...
às vezes, pra me acomodar, penso que o problema não tem nada a ver comigo, assim me livro de vários pesos na consciência. Fica claro que em nenhuma dessas vezes eu achei que era o certo, se é que existe um certo, sempre fica o fato de que poderia estar fazendo qualquer outra coisa do que simplesmente aceitando, mas o aceitar é, de fato, uma coisa que faço muito bem, talvez por isso já tenha sido chamado de conformacionista.
e quando se pensa assim, fica uma empatia, pois, não parece uma decisão simples? entre ser e não ser? porém parece haver uma infinitude de agravantes que simplesmente formam um poço sem limites entre as escolhas, e a cada passo que se dá em direção a uma delas as coisas parecem crescer e a distância entre as escolhas diminui, tornando tudo muito mais confuso e difícil.
penso que o fato de estar incomodado com aquilo seja uma fraqueza da minha força de vontade que não me deixa aceitar o ponto de vista das outras pessoas que estão ao meu redor e isso é extremamente sufocante, como é que podemos não avaliar esses pontos de vistas alheios, se são tudo o que o que nos cerca? já viu alguém isolado numa ilha, mesmo ele sofre a influência de considerações alheias, mesmo que ele as crie, mesmo que ele tenha que dar vida a uma bola de borracha...
as pessoas necessitam dessas vidas alheias para se sentirem bem...
porém como fazemos quando um desses pontos é invasivo demais a nossa vida?
as vezes queria poder quebrar a cara das pessoas, não sei o quão eficiente eu conseguiria ser, mas adoraria tentar, ao menos uma vez....
sabe aquelas vezes, nos filmes, quando alguém está se desesperando à toa? e alguém lhe dá um tapa? é assim que me sinto as vezes, algumas vezes precisando do tapa, mas na maioria com vontade de dar o tapa, pra ver se as pessoas acordam...
é uma pena ver tantas pessoas se escondendo atrás das coisas, fingindo ser coisas que não são...
vê? isso não tem nada a ver com a minha vida, mas me aflige diretamente, e até agora a única coisa que fiz, foi... nada!
será que isso tem cura?
acho que não...
queria ser mais direto nas coisas também, mas estaria enfrentando pessoas que gosto muito por, digamos, pouca coisa...
isso faz sentido?
por muito tempo achei que não, mas pensar nas coisas sem sentido é muito vago e vale simplesmente como desculpa e resposta para tudo...
mas buscar respostas e desculpas também não é uma coisa muito válida, pois para que servem essas coisas?
provavelmente servem para alguma coisa...
sorte do dia
tô achando que o orkut vai me pedir dinheiro logo mais...
não é possível...
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
sorte do dia
ah, o orkut sabe quando fala das coisas...
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
sorte do dia
hum, como a gente gosta de ver verdades onde quer, não??
porém essa frase me faz pensar se na vida podemos ser coerente todos os momentos...
acho muito difícil...
sábado, 3 de novembro de 2007
Sans cesse à mes côtés s'agite le Démon;
II nage autour de moi comme un air impalpable;
Je l'avale et le sens qui brûle mon poumon
Et l'emplit d'un désir éternel et coupable.
Parfois il prend, sachant mon grand amour de l'Art,
La forme de la plus séduisante des femmes,
Et, sous de spécieux prétextes de cafard,
Accoutume ma lèvre à des philtres infâmes.
II me conduit ainsi, loin du regard de Dieu,
Haletant et brisé de fatigue, au milieu
Des plaines de l'Ennui, profondes et désertes,
Et jette dans mes yeux pleins de confusion
Des vêtements souillés, des blessures ouvertes,
Et l'appareil sanglant de la Destruction!
— Charles Baudelaire
Esse é o cara!
Um dos marcos do simbolismo na França. foi ele que me fez gostar de francês...
domingo, 28 de outubro de 2007
TIM festival
Ontem fui ao meu primeiro show de verdade, com bandas boas e legais, e grandes e o mais legal, em Sampa.
O show foi lá no auditório do Ibirapuera, um lugar, diga-se de passagem, fantástico. Bom a idéia de show nunca foi uma coisa atrativa para mim, sempre foi uma coisa que não me passava pela cabeça, mas então, eu igual a um idiota fui cair no charme de uma tal de Cat Power... Deus, que maravilha, foram momentos perfeitos...
Bom, voltando ao início do show, cheguei ao Ibirapuera às 18:00h, sendo que o show seria às 20:30h, nesse meio tempo dei umas voltas pela área coberta do Ibirapuera, já que estava chovendo, e mesmo sobre esse display, o parque é foda... nem parece São Paulo, tentei visitar o MAM, mas ele já estava fechado, uma pena!
Depois de visitar quase toda a área coberta resolvi entrar no auditório, que tem uma arquitetura muito legal. Lá dentro fiquei um tempo observando as pessoas que estava lá pra assistir ao show, e me dei conta com uma gama de personalidades e visuais dignas de sampa, uma certa tendência ao visual quadriculado caipira e com uns cabelos emos, ainda sim, no conjunto, até legais...
Às 20:30h começou o show, algumas palavras iniciais, falando sobre o TIM festival, algum tempo de espera, e então entra a primeira cantora, chamada Kátia B, bem legal, com umas músicas boas e tudo mais, pra mim meio parado, mas ainda sim gostei bastante dela, apesar de ter dormido na última música...
O segundo show foi da cantora Cibele, paulistana, amiga de Vanessa da Mata, com um show muito bom, ela conseguiu diminuir a tensão que tinha se instalado desde o início na expectativa do show da Chan. Uma mistura de MPB com música eletrônica bem legal, uma presença de palco absurda, brincadeiras durante os intervalos, foi talvez o melhor show da noite no quesito empolgação.
E então o show esperado por quase todos, Cat Power... como eu gostaria de casar com aquela mulher, dona de uma voz fantástica, mesmo que ela nem ligue pra isso (já que ela fuma), umas dancinhas engraçadas, um jeito peculiar, absurdos... é até difícil de acreditar que tudo isso esteja concentrado em uma só pessoa... e o melhor, ficamos colados no palco, colados... toda hora que ela passava era possível tocar ela... sei lá... é até difícil explicar o show... digamos que foi um êxtase completo dos sentidos...
Sai do show, satisfeito pelo total, porém muito triste que ela não me pediu em casamento... mas tudo bem, agora já superei isso...
p.s.: apesar de ter gostado muito, acho que não vejo necessidade em ir a mais show, descobri que não é uma coisa que me agrade tanto... mas isso é bem pessoal, inclui alguns valores de atenção e necessidades... mas acho que não quero ir a mais shows...
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
mas imaginem as vidas em ciclos, tudo aquilo que realizamos obedece a certos padrões...
bom, atualmente fui chamado de conformacionista, de aceitar tudo sempre calado...
bom é verdade. aceito mesmo, nem sempre de boca fechada, mas muitas vezes sem reclamar...
pensava se era válido dedicar um post a isso, então considerando as situações, decidi que não era...
por isso esse assunto acaba aqui...
mas o que me fez pensar em escrever:?
acho que fiquei chateado de ser rotulado... mas nem faz mais muito problema isso...
já fui rotulado de tantas outras coisas que mais essa... não vai fazer diferença...
acho que meu maior problema, assim como o de todos, é acreditar que os horizontes éticos, de vida são convergentes...
infelizmente não o são...
nem um pouco...
mas algumas pessoas ficam felizes em considerar isso, de se elegerem mestres supremas de pensamento, de condição...
é ...
queria ser mais articulado no momento...
mas não consigo...
aspirações
eu tenho certeza que tenho diversas aspirações perdidas para sempre, isso é triste, mas não muito... me faz acreditar que talvez elas não fossem suficientemente boas para que eu continuasse nelas e que por isso as minhas aspirações atuais sejam as melhores possíveis para a atual condição.
não que isso seja uma verdade absoluta, pois pode simplesmente ser um panorama que eu aceite melhor essas condições...
já comecei vários tipos de defesa pessoal, como judo, karate, etc. nenhuma delas me atrai novamente, por isso, delas nem sinto falta...
já tentei ser nadador, mas a experiência de quase morrer afogado não me agradou muito...
já tentei ser matemático, mas era exatidão e pressão demais...
já tentei ser mais politico, mais dinâmico com as situações, mais justo com o mundo... fracasso total...
já tentei ser jogador de volei, não consegui e apesar de "saber" jogar volei atualmente, isso não me ajuda em nada, pois isso não valeria nada em treinamentos para jogos de rendimento, e isso é uma das coisas que mais me fere... falta de capacidade para melhorar, seja essa capacidade pessoal ou estrutural.
a outra coisa que mais me dói, é o fato de não ter conseguido realizar uma boa educação em música, pois não sou bom nisso naturalmente, sou péssimo na verdade, não tenho ritmo nenhum, mas gostaria muito de poder ter a capacidade de conseguir tocar e entender música satisfatoriamente...
é claro que hoje em dia eu não vejo mais essas coisas com tanta necessidade, hoje em dia são coisas que passaram, e que talvez, muito improvavelmente, voltem para me atormentar.
aliás, hoje em dia, tento ser uma coisa bem mais dificil, tento ser humano, sobre qual sentido? sobre o meu sentido é lógico... se você vê as coisas diferentemente... então me desculpe...
sou qualquer coisa que você puder rotular, se assim você quiser...
se não, não sou nada parecido com o que você já viu, nada...
ou tudo, já que você vive rodeado de pessoas, todas estranamente parecidas entre si...
domingo, 21 de outubro de 2007
velhice
não sei...
tenho medo de a velhice chegar e eu nem perceber...
algumas pessoas aceitam esse fato muito bem... porém sabem elas o que as esperam?
há muito tempo tinha certeza que a velhice eu aceitaria muito bem...
porém essa certeza já não existe mais...
tenho medo agora...
chegar na velhice e me deparar com coisas que tinha certeza estarem resolvidas, me deparar com as faltas das coisas...
de ter sido injusto com as pessoas, de ter sido pouco amigo, de ter sido pouco convincente nas mentiras, nas verdades....
é triste não ter outra chance na vida...
churras
acho que não...
tenho quase certeza que não tem nada melhor que um churras, muitas coisas boas se concentram lá!
amigos, bebida, comida... tudo...
que felicidade...
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
e morre paulo autran

(in)felizmente hoje, às 14H, morreu esse grande ícone da dramaturgia brasileira.
infelizmente não tive a mínima oportunidade de assistir a sequer uma peça dessa grande pessoa, porém com um não sei o quê, essa pessoa conseguia prender minha atenção incrivelmente, e realmente tive um choque quando ouvi sobre sua morte...
isso me fez pensar assim, pois a um certo tempo eu disse a mim mesmo que um dia assistiria Paulo Autran em ação em uma de suas peças e agora, é claro o motivo, não verei nunca mais, não que eu não queira, mas porque as circunstâncias me impedem vividamente.
não tenho muitas certezas sobre essas coisas, mas diria que estou bem chateado com sua morte, mesmo que não o conhecesse pessoalmente, nem muita da sua vida... talvez uma simples ligação desconhecida, é não sei o que poderia ser, mas é uma daquelas pessoas que se conhece pouco mas que já faria qualquer coisa por ela...
eu queria entender esse tipo de coisa, parece estranho...
bom, voltando ao post, a idéia original era falar sobre o fato de que algumas das nossas perspectivas podem simplesmente deixar de existir enquanto esperamos o melhor momento para realizarmos, a minha mensagem serve, então, como um aviso para àqueles que esperam alguma evento para realizar os "sonhos"...
não esperem nada, façam, não percam as chances, pois as vezes elas são únicas, mesmo que a gente queira acreditar que teremos outras...
quanto a mim, não esperem que comece agir assim, pois uma coisa que sou, é covarde, e pessoas covardes não devem atender a esse tipo de ordem...
pretendo mudar... mas somente daqui um tempo...
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
picinguaba
queria ter ido pra lá antes, algumas coisas se explicam, outras não...
mas lá se percebe que certas coisas simplesmente não tem essa explicação decisiva...
nem sei mais o que pensar, queria, agora, me mudar pra lá e viver naquele litoral maravilhoso o resto da minha vida...
o que será que o mar tem de tão especial???
realmente não sei...
mas fica aqui como registro de que assim que possível eu viro um viajante pra conhecer todas essas coisas que até agora não tinha certeza de serem tão fascinantes...
terça-feira, 2 de outubro de 2007
o orkut não dá bom conselhos...
mal sabe o meu coração o que se passa na minha vida...
imagina se eu entrego minhas ações para ele...
sábado, 29 de setembro de 2007
brain storm
bom, estava pensando no que pensam as pessoas que não me conhecem, aquelas que nunca me viram, aquelas que nunca trocaram uma palavra comigo, alguém que sequer tenha me visto.
Acredito que essas pessoas pensam em coisas diferentes de mim, de diferentes maneiras, aplicando os preceitos de diversas maneiras, diferindo dos meus passos não só na condição de não compartilharmos o mesmo ambiente como também pelo fato de nunca termos nos vistos.
é claro tal condição é extremamente centralista, mas é essa justamente a colocação dela, ser centralista, pois imaginem a situação de todos levarem essa condição ao centro da sua condição e então teremos uma situação singular, um evento que deixa de ser único e passa a ser universal, mas enfim voltando à discussão...
seria assim, uma pessoa que nunca teve contato comigo, provavelmente nunca esteve envolvida com condições semelhantes àquelas que me moldaram, ou seja, pode ser que algumas situações sejam parecidas porém, as pessoas com quem nunca tive qualquer tipo de contato sofreram condições completamente diferentes aferindo a elas uma condição única e singular a minha condição, portanto, garantindo a ela e ao seu cérebro condições de amadurecimento completamente diferentes, moldando assim as suas percepções da vida, que em teoria são impossíveis de serem compartilhadas detalhe por detalhe...
hum...
a tempestade passou, coisa esquisita essa?
de onde vem essa vontade absurda de querer escrever as coisas, mesmo sem uma motivação...
acho que provavelmente se encontra na nossa necessidade de sermos notados, é acho que seja isso...
coço suas costas para que você coce as minhas!
somos nada menos do que símios sem pêlos...
será que estamos em alguma chave dicotomica por ai?
será que consigo correr essa chave sem errar?
será que tem compartamento envolvido nela? é acho que não, somente caracteres morfológicos...
paying attention
2+2=5
Radiohead
Composição: Thom Yorke
Are you such a dreamer?To put the world to rights?
I'll stay home forever
Where two & two always
makes up five
I'll lay down the tracks
Sandbag & hide
January has April's showers
And two & two always
makes up five
It's the devil's way now
There is no way out
You can scream & you
can shout
It is too late now
Because
You have not been
paying attention
I try to sing along
I get it all wrong
Ezeepeezeeeezeepeeezee
NOT
I swat em like flies but
Like flies the burgers
Keep coming back
NOT
Maybe not
"All hail to the thief"
"But I am not!"
"Don't question my authority
or put me in the dock"
Cozimnot!
Go & tell the king that
The sky is falling in
When it's not
Maybe not.
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
entusiasmo religioso
e pior do que isso, é a capacidade das pessoas em se deixar levar por aqueles que se dizem pastores de Deus. É incrível a capacidade dessas pessoas em conduzir as massas para realizar as coisas mais impressionantes.
talvez a mais importante delas é a de oferecer suporte religioso para um povo tão carente nesse sentido, porém, mais do que isso o quanto essas pessoas com sua religião moderna conseguem usurpar do povo o tão aclamado dízimo, como uma entrada para sua casa no céu, as pessoas são tão devotas ao pagamento de tal que a religião acaba sendo uma mera consequência...
algumas pessoas ficam maravilhadas com o fato de uma criança falar de Deus com tanta propriedade, algumas, assim como eu, podem ficar estarrecidos, é claro que tal condição só se torna notável sem que aja uma pequena avaliação de circunstâncias...
basta observar que conseguiríamos o mesmo resultado se macacos falassem, o que realmente me impressionaria não é ver alguém ainda sem noção da vida, mas sim uma pessoa que já passou verões suficientes para não acreditar mais nessas coisas ainda acreditar, isso sim seria uma prova de fé... qualquer outra coisa é mera semelhança...
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
...
SORTE DO DIA: O nosso primeiro e último amor é... o amor-próprio
é... até parece...
sábado, 22 de setembro de 2007
música
muitas pessoas se reconfortam dizendo que em muitos momentos ruins a música as ajudou, eu, porém, nunca tive muitas paixões pela mesmo, sempre foi um relacionamento simples, com poucos encontros
mas parece que de um tempo pra cá, eu aprendi a gostar da música como um todo.
antes me preocupava com músicas para curtir minhas fossas, agora já estou um pouco mais adaptado a músicas mais animadas e afins, isso é bom. gosto das coisas assim, estou amadurecendo, até mesmo na música...
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
nota
antes de tirar conclusões, esse post não tem a intenção de deixar ninguém triste, ou então de me deixar triste, mas enfim...
seguinte, estava vendo um video bem legal do you tube, um desses videos que aconselha você a usar filtro solar, bom, no meio do video tem uma parte que diz assim:
"respeite seus pais, pois você não sabe quanta falta eles faram pra você"...
acontece que quando tinha uns 10 anos, estava eu na minha casa jogando super nintendo, um desses jogos de criança, e eis que no meio do jogo comecei a pensar no que seria quando perdesse meus pais, simplesmente surtei, achei aquilo um absurdo, e sem ao menos ir ao comôdo ao lado para verificar, senti todas as emoções possíveis naquele exato momento, senti que o mundo havia acabado para os meu pais e consequentemente para mim, fiquei branco, achei aquilo o fim do mundo...
bom... logo depois de conferir se meus pais ainda estavam lá, e estavam, senti um certo alívio...
provando que senti de fato toda aquela onda de sentimentos...
enfim...
isso era uma das coisas que eu queria escrever depois de ver o video, a outra coisa é que o video diz que amigos vem e vão, porém existe um punhado desse amigos que você deve conservar para sempre...
tenho que dizer que somente agora eu sei o que é ter esse grupo de amigos, a gente pode se iludir de diversas maneiras com amigos, mas realmente existe um grupo que me faz falta quando está longe, e que me deixa muito feliz quando está por perto...
e isso é estranhamente bom, mesmo que os meus amigos não sejam amigos entre si...
mas tudo bem, cada um com as suas madeiras...
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
fazer parte de algo
porém, pra mim, parece que as coisas andam difusas demais...
acho que tenho que focar em alguns ponto importantes, ou então será tarde demais para qualquer outra coisa...
sábado, 15 de setembro de 2007
mulher maravilha
conceitos
o que na vida não se baseia em conceitos criados?
pra mim, nada.
depois de pensar uns 15 minutos a respeito não consigo visualizar sequer um conceito que não tenha sido definido pelo ser humano na sua luta inabalável contra a desinformação, luta feroz em que parecemos estar perdendo.
digo isso, pois, atualmente, estou lendo um livro entitulado "AUTO ENGANO" e apesar de não gostar desse tipo de livro, acho que entendo mais nossa necessidade de ter sobre nosso poder a condição de donos da sabedoria.
colocando como desculpa o fato de tentar estudar mais as coisas para então termos certeza do funcionamento e então, para o caso de catastrofes, podermos prever as consequências desses atos sobre a vida, bom, pouco sabemos sobre essas coisas, pois adotamos um conceito criado pelo ser humano, para dominar todo o resto de coisas existentes na face da terra. podemos perceber isso nas condições em que estamos submetidos hoje em dia: você deve ter uma casa onde morar, deve ter dinheiro para comprar a casa, deve trabalhar para alguém (qualquer que seja o nível do seu empregador ou do vínculo empregatício), deve estudar para ter um bom emprego, deve ter um boa estrutura em casa para ter um bom estudo e assim garantir a própria subsitência...
enfim, estamos atolados de conceitos artificiais (entendam artificiais como uma ação realizada por um ser humano e não como um antônimo de natural) que subjugam nossas vidas e nossa condição, obrigando-nos a condenar qualquer pessoa que tente de alguma maneira sair desse sistema.
assim vivemos nessa sociedade opressora cheia de incomuns e desajustados, nas selvas de pedra que construímos para nos isolar da natureza e que agora vemos ser destruída pouco a pouco, e então a selva que foi construída para evitar o contato, tenta promover, mesmo que porcamente, a nova união...
voltando ao post inicial, veja, observe em apenas esse fragmento de texto quantos exemplos de conceitos artificiais existem e quantos estão explicitos aqui, veja como estamos preocupados apenas com a nossa sobrevivência, sem ao menos se preocupar com qualquer outra condição alheia.
estamos presos aos conceitos impostos por nós mesmos, somos nós que garantimos que para uma boa vida precisamos de dinheiro, que precisamos de dinheiro, de aprovação social, de boas facas para comer, de que não podemos comer com as mãos, de que a ciência guarda toda a verdade sobre nossas vidas, de que somente se o requeijão tiver a marca do inmetro é que pode ser consumido...
somos tão burros e cegos em relação as coisas que simplesmente não conseguimos enxergar as coisas, entedemos pouquissímo da vida e menos ainda de nós mesmos, somos como grandes caixas de pandora, pouco sabemos daquilo que somos, de quem nos protege, daquilo que deixamos escapar, das vidas alheias...
é, estamos na fossa e adoramos o tal do auto-engano!
viva ao mundo e suas concepções pouco práticas em relação a vida...
paladar
isso porque não o deixo fumar em casa...
sobre a vida
descobri que é possível a gente adiar a vida em uma semana!
é claro, porém, que isso se trata de um simples conceito, nada de suspensão criogênica que os cientistas tanto falam, uma concepção diferente dos nossos problemas guiados apenas por uma preocupação criada pelo ser humano. enfim, sem ser muito complicado...
é simples, você pode tentar em casa; quando aparecer na sua vida milhares de problemas, problemas que você acha que simplesmente não tem solução, ou então, sua vida serve de exemplo para explicar a lei de murphy, você deve simplesmente dizer mentalmente, quero essa semana sem esses problemas...
pronto tudo resolvido! não é fantástico?
sou um gênio por ter pensado nisso...
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
DADO IMPORTANTE
Sim, a ciência, atualmente, aceitou a existência de universos paralelos ao nosso, como diversos novos elementos, talvez infinitos deles. Aceitando essa teoria de multiplos universos a ciência não só disse que a gravidade não é do nosso universo, uma vez que ela "escapa" de um universo paralelo ao nosso, onde lá ela existe aplicando forças inimagináveis, muito mais fortes do que encontramos aqui. Também foi sugerido que se isso for verdade a teoria dos orbitais de elétrons também é explicada, já que os elétrons, que até antes disso acreditavámos poder estar em dois lugares ao mesmo tempo, viajam entre esses universos, é por isso que não conseguimos localizar um deles. E, além de tudo isso, tem a coisa mais fascinante de todas, os cientistas, agora, aceitaram a existência de uma 11ª dimensão, e assim podem deduzir o ponto zero, ou como dizem a singularidade (que é o momento da criação do nosso universo, até então, todas as ciências exatas podiam explicar todo o universo até esse ponto, sem poder saber o que havia antes e sem saber o que exatamente acontecia antes disso...). Acreditam que essa singularidade surgiu de uma colisão entre dois universos paralelos, que apesar de não terem sido danificados, conseguem juntar matéria e energia suficiente para o big bang.
A teoria para tudo isso, é claro, é extremamente complicada, dizem que essa tal 11ª dimensão funciona como um vel, algo de tamanhos mínimos, algo menor que o átomo, porém, parece que essa dimensão se une como um vel que ondula, praticamente um mar cheio de ondas, e quando ondas de universos paralelos colidem surgem novos universos.
E isso é fantástico, imaginem a ciência sucubindo à conceitos que ela não pode explicar totalmente, conceitos absurdos que são provados apenas porque não existe outra explicação.
Realmente científico...
o link para o documentário... AQUI
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
terça-feira, 4 de setembro de 2007
o que seria?
bom, imagine a situação onde uma pessoa, cética em relação aos traços de religiosismo que existe atualmente simplesmente se cansasse da vida.
para essa pessoa, não existe deus ou entidade suprema, ela seria então livre de apegos religiosos, assim poderia fazer o que bem entendesse da vida, sem se preocupar com o que vai acontecer após a morte, pois como ela não tem esses valores simplesmente não seria lógico que ela seguisse esses padrões religiosos. nesse caso ela poderia matar todos do planeta, pois não existira nenhuma imposição mística, é claro, isso nunca aconteceria já que essa pessoa tem nela alguns valores de vida em sociedade e de vida em família, que provavelmente exercer um laço forte o suficiente para manter essa pessoa estável até que a morte chegue e a leve embora.
porém eu digo que algumas coisas fazem, mesmo esses laços que parecem fortes, serem quebrados, é uma pessoa pura de ID, nenhum EGO ou SUPER-EGO, essa pessoa, agora sim, poderia matar todos ao seu redor sem a menor preocupação, não é mesmo?
não? o que prende essa pessoa ao conceitos de sobrevivência?
genes? campo mórfico? laços de vida passada? mostarda?
bom, enfim, acho que nunca terei a resposta dessa pergunta, e talvez quando a tiver ela não terá interesse especifíco nenhum. mas ainda assim seria interessante saber da resposta.
bom, voltando ao tema, uma pessoa que se cansasse da vida, simplesmente poderia se sentar no sofá da sala e dizer: "pronto! e agora para onde vou?"
quero um dia, quando achar justo fazer isso, e não ficar implorando pela vida. quero sentar no sofá da minha futura sala, apoiar os pés sobre uma cadeira, encostar minhas costas e dizer: "pronto! e agora?"
sem introdução
antigamente, a idéia nem era tanto extremista, achava que existiam situações que permitiam e seriam até melhores aproveitadas sobre o barato da maconha, porém, hoje em dia vejo que tais condições não me atraem tanto e sequer existem.
Acredito, ainda assim, que cada pessoa tem o total direito de se garantir na vida do jeito que achar melhor, contanto que não prejudique a mim e aos meus próximos.
É claro que isso não poderia ser tão simples assim, quando digo isso fico preso em um paradoxo, até quando a minha capacidade de querer evitar o prejuízo quando esse prejuízo é voluntário?
Realmente não sei, gostaria de saber, gostaria de entender! As pessoas falam tanto de auto-engano, no entanto, utilizam dos meio mais facéis para se iludir, para se vangloriar de serem qualquer coisa. Não sei até que ponto esse metódo é válido ou praticável, porém, ainda sim não posso vive em um mundo onde tenho que estar sempre avaliando os conceitos alheios, algumas coisas, por mais que eu não queria isso, tenho que tomar como conceitos "fixos" (mesmo que não sejam...) para que assim eu possa ter uma conversa um pouco mais regular do que somente fica aceitando certas coisas.
Neurológico
* Diminuição da coordenação motora
* Alteração da memória e concentração
* Alteração da capacidade visual
* Alteração do pensamento abstrato
Reprodutivo
* Infertilidade (a maconha diminui em até 50–60% a quantidade de testosterona)
* Alterações na menstruação
* Diminuição da libido e satisfação sexual
Psiquiátrico
* Depressão e ansiedade
* Mudanças rápidas no humor
* Ataques de pânico
* Mudanças de personalidade
Suicídio
Aumentando-se a dose e/ou dependendo da sensibilidade, os efeitos psíquicos podem chegar até a alterações mais evidentes, com predominância de delírios e alucinações.
Introdução
Nossa sociedade vive um momento ímpar e contraditório com relação à atitude que assumimos perante o uso de drogas. Se por um lado, demoramos séculos para perceber que o cigarro provoca diversos males à saúde, e agora há uma tendência internacional em deslocar o seu uso para o pólo da ilegalidade restringindo propaganda, aumentando taxação, etc), por outro lado, vivemos uma discussão em torno da legalização da maconha e do seu uso em medicina. Esta substituição de uma droga por outra ou as mudanças na forma de consumo da mesma droga é histórica. Desde os primórdios, o homem esteve às voltas com diferentes drogas e diferentes formas de consumi-las, como se nossa sociedade, historicamente, não pudesse viver sem alguma substância que distorça nossa percepção e modo como vemos a realidade.
Se por um lado, nas revistas médicas científicas, recebemos mensalmente artigos que comprovam os efeitos da maconha no Sistema Nervoso Central e a associação clara do uso desta droga com diversas doenças mentais, também assistimos na imprensa uma retórica de que a maconha é uma droga leve, com poucos efeitos maléficos.
A que se deve esse descompasso entre o que sai nas revistas médicas científicas e o que sai na mídia? Como devemos lidar com nossos adolescentes diante desta contradição? Esta, não é individual, não é conflito adolescente, nem tampouco dificuldades dos pais e educadores em lidar com esse assunto. Trata-se de uma questão que permeia toda sociedade, que divide opiniões baseadas em ideologia e pouco embasadas em ciência pura, sem a contaminação ideológica. A seguir, apresentaremos dados sobre a droga e seus efeitos, para que se estabeleça uma discussão baseada nas evidências que nos aponta a ciência.
MACONHA
Origem: cannabis sativa
Uso medicamentoso: a maconha era usada há cerca de 3000 anos na China. Por volta de 1850, começou a ser usada na Europa. Atualmente, é considerada droga de abuso provocando dependência. As pessoas ainda têm uma certa tolerância em relação ao uso da maconha, desconsiderando ou desconhecendo os danos que ela provoca. Os educadores devem ter um conhecimento mais responsável em relação à maconha - ela é a droga ilícita mais usada pelos jovens e apresenta um perfil de problemas característicos que muitas vezes necessita de tratamento.
Curiosidade: o tetrahidrocanabinol (THC) – uma das 4000 substâncias químicas presentes na maconha – já foi usado como medicamento em três condições clínicas: para reduzir ou eliminar as náuseas e vômitos produzidos por medicamentos contra o câncer; pelo seu efeito benéfico em alguns casos de epilepsia (doença que se caracteriza por convulsões) e por aumentar o apetite em pacientes com AIDS. Entretanto, a discussão gira em torno do fato de que existem muitos medicamentos com menor risco para a saúde e que podem ter o mesmo efeito terapêutico. Os efeitos colaterais da maconha, como por exemplo, a diminuição da imunidade, não justifica o seu uso em pacientes com AIDS.
Como é usada: fumada
Nomes comuns: baseado, erva, beck, marijuana
Efeitos: o THC é a substância química produzida pela maconha e responsável pelos efeitos psicológicos da planta. Dependendo da quantidade de THC presente (o que pode variar de acordo com o solo, clima, estação do ano, época de colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso) a maconha pode ter potência diferente, isto é, produzir maior ou menor efeito. Os efeitos experimentados pelo uso da maconha dependem também do estado psicológico da pessoa ambiente, momento da vida, pessoas ao seu redor), determinam sensações agradáveis (boa viagem) ou desagradáveis (má viagem). Assim, a mesma dose de maconha que é insuficiente para um, pode produzir efeito nítido em outro e até uma forte intoxicação num terceiro. Existem, no entanto, alguns sintomas clássicos do uso da maconha que estão abaixo relacionados:
Sinais e sintomas do uso da maconha
* Olhos avermelhados
* Boca seca
* Taquicardia (aumento da freqüência cardíaca)
* Aumento do apetite
* Sonolência
* Deformação na percepção de tempo e espaço
* Prejuízo na atenção e memória de curto prazo
* Problemas respiratórios (bronquite, sinusite, faringite, tosse seca, congestão nasal, etc)
* Esterilidade masculina
Texto:
Departamento de Saúde Mental/HIAE
domingo, 2 de setembro de 2007
porque é uma boa música!
Amy Winehouse
Composição: Amy Winehouse
They tried to make me go to rehab
But I said 'no, no, no'
Yes, I've been black, but when I come back
You'll know-know-know
I ain't got the time
And if my daddy thinks I'm fine
He's tried to make me go to rehab
But I won't go-go-go
I'd rather be at home with Ray
I ain't got seventy days
'Cause there's nothing
There's nothing you can teach me
That I can't learn from Mr. Hathaway
I didn't get a lot in class
But I know it don't come in a shot glass
They tried to make me go to rehab
But I said 'no, no, no'
Yes, I've been black, but when I come back
You'll know-know-know
I ain't got the time
And if my daddy thinks I'm fine
He's tried to make me go to rehab
But I won't go-go-go
The man said "why do you think you're here?"
I said "I got no idea.
I'm gonna, I'm gonna lose my baby,
So I always keep a bottle near."
He said "I just think you're depressed,
Kiss me here, baby, and go rest."
They tried to make me go to rehab
But I said 'no, no, no'
Yes, I've been black, but when I come back
You'll know-know-know
I don't ever want to drink again
I just, ooh, I just need a friend
I'm not going to spend ten weeks
And have everyone think I'm on the mend
It's not just my pride
It's just 'til these tears have dried
They tried to make me go to rehab
But I said 'no, no, no'
Yes, I've been black, but when I come back
You'll know-know-know
I ain't got the time
And if my daddy thinks I'm fine
He's tried to make me go to rehab
But I won't go-go-go
indignação
bom, acho que parece legal começar com uma pergunta, então:
de onde vem essa tal de indignação?
pra mim parece vir daquilo que eu não entendo, assim, como cientista padrão deveria simplesmente chamá-la de parênquima de preenchimento, ou então, considerar como uma anomalia tecidual que deverá desaparecer com o tempo.
porém, se fosse mais ligado ao espiritual, deveria conceber isso como uma frente que o espírito se expõe, algo sublime, sem explicações lógicas conhecidas.
é claro, não vivo sobre um desses dois mundos perfeitos e simplesmente não penso na lógica da existência dessa coisa, simplesmente em algum momentos me sinto propenso a deixar ela tomar conta, a extravasar pelos poros, ou então, mantê-la sobre cárcere, que apesar de não parecer uma idéia lógica apresenta ótimos resultados!
Se eu tivesse um pouco mais de fundamento em evolução diria que é uma pequena coisa que sobreviviu ao processo evolutivo e então deve ser bom o suficiente para continuar por ainda uns milhares de anos, também diria que, na verdade, isso soa apenas como uma leve expressão dos nossos genes buscando aquilo que melhor lhes convier (para os genes, e não você o portador dos genes...)
é claro que essas explicações, por melhores que sejam, não explicam e muito menos exemplificam essa condição, apesar disso, como sempre, gostamos de nos ludibriar como nossas pequenas verdades!
e isso é fantástico!
somos felizes porque queremos e não por qualquer outro motivo!
é quase indigno!
hauehaueaheu
sábado, 1 de setembro de 2007
não pensar
será que somos capazes de não pensar? não produzir? não realizar as coisas?
acho que essa situação é o extremo daqueles que meditam, seriam momentos eternos e maravilhosos... imaginem não pensar, não realizar a realidade?
seria fantástico...
...
...
...
...
...
tá...
eu não consigo...
sem pensar
primeiramente queria falar do meu dia, que foi fantástico, imaginem, amigos, breja, churras, piscina, amigos, piscina, breja... junta tudo isso e pronto, você terá um sábado muito bom... mesmo...
outra coisa é ... bom sei lá, o que eu deveria escrever, pareço estar sem muitas coisas para escrever, pensar, pareço vazio... por um lado isso é muito atraente, por outro é estranho, como se no momento nada importasse, e isso é mintira, todos sabemos que mesmo inconscientemente temos nossas preocupações, medos, dúvidas, incertezas...
mas tudo bem, acho que agora não tenho que me preocupar com isso, não necessariamente agora...
não necessariamente hoje, hoje, apesar de começar a voltar a me preocupar, quero viver o atual, o momento, a vida como deveria ser vivida. nada de preocupações alheias, muito menos questões fora do cotidiano...
(essa banda é muito boa... escutem Achitecture in Helsinki)
bom. voltando ao post.... sobre o que mesmo estava falando?
sei lá, perdi o rumo das coisas... parece incerto, tudo...
como sou contraditório, como sou ambiguo, obtuso e pouco comprometido, que pena...
mas quer saber ... foda-se...
haueaeuaheuaheuaheuh
isso é até engraçado...
bom...
é isso...
osama rocks
e devo dizer que os cartazes para a festa são muito bons...
então, quem quiser ver é só clicar aqui!
tradições
quando torci ele, nem liguei muito, achei que fosse uma pequena torção apenas, por isso, acabei indo pra casa a pé, um GRANDE erro, meu pé acabou inchando tanto que nem conseguia mais me apoiar sobre o pé machucado, é claro, que como todo ser humano, achei que aquilo fosse passar com o tempo e nem me preocupei em ir ao médico...
a tarde, eu tinha que levar a Gorda, que é minha gata, para tirar os pontos da operação da operação que ela tinha feito, e acabei indo ao tio do meu pai, pois segundo meu pai, o nervo do meu pé estava fora do lugar e esse tio saberia como colocá-lo no lugar e eu, ainda incrédulo com essas coisas não-científicas, achei a situação meio estranha, mas aceitei, porque a minha visão da ciência está seriamente prejudicada, vide essa post...
quando cheguei lá, algumas conversas sobre a vida da pequena cidade onde meus pais moram, algumas perguntas sobre a família, e então começou a verdadeira conversa da minha ida até lá...
primeiro ele checou os nervos do meu pé, os que ele disse que não doeriam, quando ele disse sobre dor, eu acreditei que seria alguma coisa aceitável, e continuei a conversa, ele examinou meu pé, localizou o nervo que "estava com problemas", e então pediu para o meu pai segurar minha perna... bom, as sequências seguintes foram de extrema dor... rs...
tenho certeza de que vou me lembrar para o resto da vida sobre isso, quando alguém me perguntar de dor, vou me lembrar daquele momento, foi realmente algo doloroso...
bom, mas depois de tudo isso, meu pé ficou bem melhor, talvez porque eu tenha acreditado naquilo, mas no fim já é uma grande coisa. e fiquei também muito chateado, pois aquilo era uma coisa que ninguém mais fazia, esse meu tio não tinha passado para o filho dele e no final essa técnica seria perdida, infelizmente, e essa perda me fez pensar nessas coisas.
Coisas que a ciência ignora, porém que tem grande impacto positivo sobre a vida das pessoas, e justamente por não ser comprovado através de métodos científicos, deixa de ser uma coisa verdadeira, digna de confiança...
sabe, se eu conseguir, vou pedir para ele me ensinar isso, adoraria aprender uma coisa dessas...
outro dia posto uma outra indignação a esse respeito...
ontem
não sei se foi uma coisa boa ou não...
mas estou estranhamente feliz...
apesar do colchão...
que droga...
mas enfim...
que o dia seja bom...
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
sorte do dia....
uma frase de dúbio sentido... talvez...
aheuaheuaheuaheuaheuah
terça-feira, 28 de agosto de 2007
quero viver 10 anos no tibet
a minha estranheza e perceber que certas coisas não são necessárias (funcionalmente ao organismo, como parte fisiológica funcional, não vou entrar no mérito das coisas necessárias à mente, ou espiríto), como por exemplo, o fato das coisas físicas serem tão importantes ao desenvolvimento pessoal e alheio, como, atualmente, é importante ao ser humano estar cercado de bens para que possa se sentir seguro, ou então, feliz...
demorou um tempo para essas coisas amadurecerem, mas agora entendo o que faz um monge viver longe das coisas, antigamente , simplesmente não podia suportar a idéia de viver isolado da nossa tão prezada sociedade, porém hoje em dia, seria um sonho mais do que sério...
fico imaginando se as coisas que sei são verdades, então vivo num mundo de verdades gritantes e desesperadoras, por isso, me sinto como sendo um possível candidato a fim da raça...
porém, nos momentos de dúvida, quando temos certeza de que vivemos num mundo onde nossas verdades não são tão verdades assim, fica aberta uma porta para o todo, para o infinito, pois podemos perceber que as coisas são desesperadoramente verdades, e tudo aquilo que você rejeita te cerca como realidade...
e isso é fantástico, realmente assombroso, inexplicável...
domingo, 26 de agosto de 2007
sábado, 25 de agosto de 2007
algumas expressões bem engraçadas...
- nem tudo são flores! (não sei, só uma frase boa...)
- santo antonio de botas e nossa senhora da bicicleta! (santos que minha mãe vive chamando)
- devagar e sempre (quem é que pode pensar numa coisa dessa... sempre é muito tempo...)
- sonhe com os anjos...
...
ah.. tem poucas... mas vou acrescentando com o tempo...
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
sobre são paulo
fui a passeio visitar essa cidade, a princípio achei tudo muito caótico, muito grande, suja e, apesar de tudo, muito bonita...
quando paramos no Metrô para irmos até a Paulista achei tudo fantástico:
- o mundo embaixo do mundo que é o metrô...
- a quantidade de pessoas, que sem dúvida, impressiona
- o metrô, por si só, já é fascinante
- a Paulista é gigantesca...
enfim.... apenas algumas coisas daquele centro urbano.
Nessa mesma visita, fomos ao zoo de sampa, que assim como a cidade, é gigantesco. Porém, muito me descepicionou, uma vez que achei as condições do zoo muito ruins, eu diria até que são péssimas... Jaulas pequenas, pouca mobilidade, sei lá, eu me sentiria muito desconfortável dentro daquelas jaulas...
Fomos então visitar a Sé, a catedral, e meu deus... como aquilo é opressivo, é assustadoramente convincente que deus existe naquele espaço fechado... logo após, fomos ao centro velho de sampa... e eu achando que tinha visto tudo de são paulo. O centro velho é tudo e mais um pouco, eu diria que poderia morar naquelas cidade apenas vendo o centro, é magnífico, é impressionante as capacidades do homem em moldar as coisas... fascinante...
é claro que nem tudo são flores... apesar de todas essas boas considerações, São Paulo ainda deixa muito a desejar e apesar de se ver mergulhada em uma extrema incondição, parece conviver bem consigo mesma, apesar de estar a um passo muito pequeno de desabar sobre alguns pilares mal projetados, algumas vielas estreitas, e algumas pessoas sem teto...
considerando tudo isso poderia dizer que sampa agora nem é mais tão assustadora, ficou maior na minha cabeça, bem maior...
já não é mais caótica, muito menos ordenada; é vistosa e desperta uma estranha sensação de se fechar os olhos e evitar as imagens agressivas de uma grande cidade...
no fim, uma grande criação da raça humana, nem por isso a melhor, talvez nem a pior...
ainda sim uma grande invenção...
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
pessoas, relacionamentos e afins
achei aquilo, um absurdo, porém como todo idiota bem preparado, aceitei a condição como sempre acontece aos condicionados aos meios de vivência.
Foi então que tive alguns dos meus melhores momentos das minhas passagens por essa terra vaga, é claro que tantos benefícios sempre trazem suas consequências, entre elas a insuportável condição de proximidade com as pessoas, sem dúvida algo extremamente necessário, porém sobre alguns aspectos, repulsiva e extremamente complicada.
Foram momentos em que me conheci muito bem, percebendo como gosto e não gosto das coisas, dos momentos, das pessoas, situações e afins.
Atualmente tenho certeza daquilo que me agrada e daquilo que me desagrada, não que tenha a capacidade de julgar e definir tudo, situação essa, hipotética; porém tenho meus palpites das coisas, e como eles me dou muito bem, além disso, tenho como máxima que nada é certo ao certo, por isso, tenho total entendimento que certas coisas podem e/ou devem ser mudadas, nada deve ser aceito com certeza absoluta, pois essas disposições nós deixam vulneráveis à um modo de vida pragmático demais, enfim, isso faz parte de outra discussão, meu intento é de escrever algo sobre as estranhas conexões alheias.
Como já tentei explicar, sei das coisas que não gosto, sei das presenças alheias, algumas aceito, outras repudio, algumas eu amo, mesmo que não tenha coragem suficiente para encarar alguns fatos, sei que alguns momentos sou um tremento idiota, e alguns outros ainda mais idiota...
Recentemente me dei conta de como não gosto de algumas pessoas, de alguns atos pessoais e alguns atos da sociedade em geral.
De certa forma me decepcionei demais e tenho quase certeza que também decepcionei as pessoas ao meu redor. Não consigo em vários momentos, responder a altura dos acontecimentos, tornando meus relacionamentos extremamente instáveis, segundo o meu ponto de vista. Essa instabilidade me deixa preocupado, essa preocupação me deixa afoito, nesse momento, o próximo ao relacionamente percebe a situação e então se instaura um clima de tensão iminente, que apesar de não saber o quanto incomoda o próximo, pertuba-me incessantemente. de uma forma que a próprioa relação é abalada, ao ponto de se tornar crítica. Então, visivelmente incomodado com a situação me perco em incertezas e acabo abandonando tudo ao que me apego para tentar escapar dessa situação abominável, geralmente, não dá certo, tudo se perde e então me vejo escrevendo essas coisas...
Queria que algumas coisas estivessem ligadas somente ao meu desejo, que não escapasse das minhas capacidades e desejos. É claro, isso nem é possível, tudo não passa de uma leve impressão das coisas. Uma deposição mal calculada de "realidade" em algo instável.
Sem ter muita certeza da razão de toda essa escrita, fico por aqui, indignado com algumas situações e imprevistos, incapaz de mudar as coisas fora do meu alcance, e literalmente preso em um mundo ridiculamente hipócrita e desvairado...
P.S.: talvez minha coesão esteja perdida por aí, se por favor você achar gostaria muito de tê-la de volta
domingo, 19 de agosto de 2007
são paulo
é grande, suja, hipnótica, deslumbrante, caótica, linda, selva de pedra e blablablá...
depois eu posto mais sobre minha visita a cidade grande
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
estado e ciência
só pra se ter uma idéia do que ele diz no livro:
-A ciência é uma das muitas formas de pensamento desenvolvidas pelo homem e não necessariamente a melhor. Porém só é considerada superior por aqueles que já se decidiram favoravelmente a certa ideologia ou que já a tenham aceito sem se preocupar em observar suas conveniências ou limitações. Como a aceitação e a rejeição devem caber ao indivíduo, segue-se que a separação entre o Estado e Igreja seja complementada pela separação entre o Estado e a ciência, a mais recente, mais agressiva e a mais dogmática instituição religiosa.
A idéia de que a ciência pode e deve ser elaborada com obediência a regras fixas e universais é prejudicial ao próprio avança da ciência., pois leva a ignorar as complexas condições físicas e históricas que exercem influência sobre a evolução científica.
Segundo a ciência os manipuladores da Razão oferecem resultados melhores que os do jogo incerto das nossas emoções.
A ciência moderna dominou pela força, não através de argumentos. Assim, somos forçados a suscitar a questão do mérito da ciência, sendo que em muitas ocasiões ciência e mito se superpõem. O mito, então, está muito mais próximo da ciência do que se poderia esperar com base em uma discussão filosófica.
Robin Horton, que escreveu um artigo sobre a mitologia africana, aponta algumas diferenças entre o mito e a ciência. Segundo ele, as idéias centrais do mito são vistas como sagradas. Teme-se que sofram ameaças e qualquer evento que fuja das classificações admitidas pela cultura despertam a ‘reação de tabu’. A ciência, por outro lado, caracteriza-se por um ‘ceticismo essencial’, quando as falhas se acentuam sobre uma teoria, a defesa se transforma
Embora esse estudo mostre as diferenças se observa que a grande maioria dos cientistas segue uma trilha diferente, onde o ceticismo é mínimo. Nesses casos atacar uma idéia básica desperta reações de tabu que não são menos intensas do que as reações de tabu nas chamadas sociedades primitivas. Então as crenças básicas são protegidas por essas reações, e tudo o que deixa de acomodar-se ao estabelecido sistema é declarado incompatível com tal sistema ou é encarado como algo escandaloso ou, mais frequentemente, é simplesmente considerado como não-existente. A ciência não está preparada para fazer do pluralismo teorético o fundamento da pesquisa.
Podemos observar também que o surgimento da ciência moderna coincide com a supressão das tribos não-ocidentais pelos invasores ocidentais. As tribos não são apenas suprimidas fisicamente, mas perdem a independência intelectual e se vêem forçadas a adotar o cristianismo. Na maioria dos casos a tradição desaparece por completo sem deixar o traço de um argumento. Hoje, observa-se uma gradual inversão. Contudo, a ciência continua a reinar soberana, pois seus praticantes são incapazes de compreender e não se dispõe a tolerar ideologias diferentes, porque tem força para impor seus desejos.
Entretanto, a ciência não tem autoridade maior que a de qualquer outra forma de vida. Seus objetivos não são mais importantes que os propósitos orientadores de uma comunidade religiosa ou de uma tribo que se mantém unida graças a um mito. A separação entre Estado e Igreja deve, portanto, ser complementada pela separação entre Estado e ciência, sendo essa separação, talvez, a única oportunidade que teremos de sobrepujar o barbarismo febril de nossa era tecno-científica, atingindo a humanidade que está a nosso alcance, mas que jamais concretizamos inteiramente.
Idealmente, o Estado moderno é ideologicamente neutro. A religião, o mito, os preconceitos exercem influência, mas tão-somente de forma indireta, através de partidos politicamente atuantes. Assim, Estado e ideologia, Estado e Igreja, Estado e mito estão cuidadosamente separados.
Estado e ciência, entretanto, atuam em estreita ligação. Podemos observar essa ligação quando os pais de uma criança podem escolher sua iniciação religiosa porém não gozam dessa liberdade no que diz respeito a ciência. Física, Astronomia e História devem ser estudadas. Não podem ser substituídas por mágica, astrologia ou por um estudo das lendas.
Uma das razões para esse tratamento especial dado a ciência está em nosso pequeno conto de fadas: a ciência encontrou um método que transforma concepções ideologicamente contaminadas em teorias verdadeiras e úteis, a ciência não é mera ideologia, porém medida objetiva de todas as ideologias. Contudo, o conto de fadas é, como vimos, falso. Não há método especial que assegure o êxito ou o torne provável. Mas segundo os defensores da ciência, somente ela é capaz de nos dar conhecimento digno de confiança. A ciência deve seu êxito a método correto e não a uma acidente feliz, porém essa visão é errada pois a ciência se vê enriquecida por métodos não-científicos e resultados não-científicos.
Chegando a conclusão que a separação entre ciência e não-ciência não é apenas artificial, mas perniciosa para o avanço do saber. Assim, a asserção de que não há conhecimento fora da ciência nada mais é do que outro convenientíssimo conto de fadas.
A ciência moderna não é tão difícil e tão perfeita quanto a propaganda nos leva a crer. Uma disciplina só parece difícil porque é mal ensinada, porque as lições comuns estão repletas de material redundante e porque a elas nos dedicamos já muito avançados na vida. E não raro acontece que o juízo afetado e orgulhoso do especialista seja reduzido a suas devidas proporções por um leigo. Por exemplo, quando um advogado demonstra que um especialista não sabe do que está falando.
O caminho que leva a separação é claro. Uma ciência que insiste em ser a detentora do único método correto e dos únicos resultados aceitáveis é ideologia e deve ser separada do Estado e, especialmente, dos processos de educação. Cabe ensiná-la, mas tão-somente àqueles que decidiram aderir a essa particular superstição. De outra parte, uma ciência que renuncie a essas pretensões totalitárias deixa de ser independente e autônoma e poderia ser ensinada sob diferentes combinações. Está claro que todo empreendimento tem o direito de exigir que os a ele devotados se preparem de maneira especial e pode, inclusive, impor a aceitação de certa ideologia.
bom, não sei o que vocês, que tiveram paciência de ler até o fim, esse texto massante vão achar disso tudo, mas como não sou uma pessoa de conceitos totalmente definidos, devo adimitir que esse texto, de alguma forma, é extremamente rico para mim. algo para se brincar de dadaísta, algo louvável.
é claro que muitas pessoas podem achar isso um absurdo. e talvez seja, acredito que seja, pelo menos para alguém, assim como achar que somos feitos de átomos e não de cordas que oscilam em determinadas frequências, ditando sua estrutura, me parece um absurdo tremendo.
mas aí está uma das coisas maravilhosas do ser humana, achar que tem alguma fonte de escolhas, se enganando ao escolher conceitos pré estabelecidos e atos previamente estruturados...
é...
acho que é isso...
longo, não?
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
que sensações???
como se fosse possível ser livre em um mundo conflitante como o nosso, o ser humana navega na solidão da singularidade (ou seria da igualdade?) e se acha mais do que capaz de simplesmente ser uma pessoa feliz, ignorando o avisos sobre esse trágico acontecimento na vida.
ser feliz, de fato, é uma das melhores coisas que se pode acontecer, porém, igualmente como todo o resto, vem somente depois de uma longa estrada, ou seja, ninguém simplesmente é feliz.
as pessoas são felizes, após momentos de tristeza profunda, ou então de graves sofrimentos, ou de perdas solitárias... ninguém é feliz porque quer, são felizes aqueles que realmente tem motivo para tal, e me refiro a motivos reais, não motivos mesquinhos ou fúteis.
e ainda pior são aquelas pessoas que se julgam felizes e no final simplesmente se enganam, mas vai entender. será que essas pessoas já sentiram o real gosto da felicidade?
sinceramente, acho que ainda não provei desse mal... ainda...
segunda-feira, 30 de julho de 2007
e de volta outra vez...
depois de um tempo de férias, em um lugar onde não me importava a roupa que usava, que a falta ou o excesso de dinheiro não eram importantes, em que de fato se vivia, estou de volta a terra seca e falida da vida social.
claro que nem posso reclamar tanto assim, sou até feliz nessa vida, tenho meus amigos, meus companheiros de jornada, minha família, mas não sei, ainda sim, essa vida parece tão limitante, tão obtusa, e isso, talvez, seja só uma indignação perante a vida em si, mas por aí se diz que somos livres para expressar nossas opniões, então acho que é isso que estou fazendo, não que vá mudar alguma coisa a essa altura, nem que isso signifique o meu desprazer em escrever a verdade, mas essas coisas são tão relativas quanto nossa liberdade...
livres? quem?
é. de volta outra vez...
quem sabe as coisas não pioram? e no final se perceba que nada disso é necessário?
ou então que eu aceite que ser louco é fazer parte da sociedade...
um dia ainda me alegro por ser humano...
bá... que besteira...
quinta-feira, 12 de julho de 2007
considerações...
quando disse que talvez a humanidade não queira o próprio bem foi na seguinte conotação:
quando cada organismo se depara com alguma situação que possa colocar sua vida em perigo, ele faz o necessário para salvá-la, ou seja, mesmo que esse salvar seja entregando a vida de outros seres.
nesse momento de decisão entre a vida e a morte, geralmente não se pensa nas consequências diretas do ato em si, isso acontece com a maioria dos animais...
porém quando colocamos essa teoria sobre a humanidade, temos que lembrar que essa sociedade em que vivemos é cheia de preceitos e pressões, temos que responder a altura de uma sociedade, dita avançada, quando avaliamos as condições dessa sociedade atual, vemos que atualmente a coisa mais importante e que possivelmente pode salvar a sua vida e fazer dela uma coisa melhor é o dinheiro e suas vantagens, sendo que essa vantagens crescem de acordo com a quantidade de dinheiro.
assim, avaliando todas as perspectivas e probalidades, quando avaliamos um caso especifico e pessoal, podemos perceber que para se manter bem e sobreviver ao caos urbano, temos que ter muito dinheiro e, portanto, em momento algum calculamos os danos causados pelos nossos atos ao tentar arrecadar mais e mais dinheiro, imagine que você ao ir ao mercado e comprar seu material descartável e seu copo plástico biodegradável, ainda sim contribui, mesmo que involuntariamente para os efeitos climáticos atuais...
bom.. acho que consegui expressar melhor a idéia da frase:
talvez a humanidade não esteja tão preocupada com ela mesma...
mas é claro que no final isso pode somente ser um auto engano, estamos cheios deles por ai!
quarta-feira, 11 de julho de 2007
patéticos
mas talvez isso não seja um bom sinal, pensando melhor nas coisas...
o blog serve apenas para aumentar a nossa incapacidade perante as situações...
expressando em texto aquilo que não conseguimos expressar em palavras,
isso acaba se tornando algo que ilha ainda mais o ser humano na sociedade...
enfim..
maldita incapacidade...
segunda-feira, 9 de julho de 2007
sábado, 7 de julho de 2007
no fim só nos resta a humanidade

Estava pensando em quanto à humanidade pode ser condescendente. Em alguns momentos parece não haver limites, tudo aquilo que se diz sobre egoísmo, é, de fato, verdade.
A humanidade não esteve em momento algum realmente preocupada com seu destino, muito menos agora onde parece estar à beira da extinção, apesar de ser um fato desagradável e pouco palatável, é, sem a menor sombra de dúvida, um evento que foi predestinado quando um maldito ser inventou o dinheiro, ou não? O mundo foi condenado, na invenção da igreja? Ou então na descoberta do novo mundo? Ou então quando o maldito macaco resolveu se tornar bípede?
Parece que essas respostas são meras especulações sem sentido, e realmente o são. Porém a nelas uma verdade não dita: a de que a humanidade, e (in)felizmente me enquadro nela, sempre procurar para um sentido para as coisas, uma razão de ser, um grande desfecho para algo tão surpreendente e desenvolvido, que é o homem. Mas no final não nos diferenciamos de uma ameba quando tentamos precisar o que somos e o que de nós se espera, há na vida de todo o ser humano um grande vazio, um busca por uma resposta inatingível, um erro na programação da matriz, um defeito de fábrica, existe algo de podre no reino da Dinamarca (e aí está outro triunfo do ser que somos, escolha seu motivo, escolha sua ambição, sua predestinação, seu desejo de ser).
Você pode tentar colocar suas idéias em um blog, assim como eu faço, você pode se enganar achando que alguém lê suas resenhas e que se importam com isso.
Você pode fingir que se importa com os outros, que realmente se importa com os outros, ou então que não dá a mínima para eles, e no fundo quer que todos morram, lentamente.
É simples, vê?
Compreende?
Como dizem: a liberdade é uma corda em laço em volta do pescoço, apesar de livre, você sempre está preso a algo, e pior, talvez acabe se enforcando na mesma. Mas é, impreterivelmente um acontecimento na vida do homem. No final todo homem sonha com a tal liberdade, e talvez mesmo preso fisicamente pode se imaginar voando pelos céus de sua cidade natal, vendo lá de cima os campos em que sempre brincou, ou então os prédios que sempre cobiçou, ou os pratos de comida que deseja.
E, é claro, mais uma vez o homem é abençoado com o dom de poder se iludir, de se dizer mais esperto, ou mais bonito, ou então mais político, mais charmoso, mais gostoso, mais sincero, mas burro, mais feio, mais tudo. (acho eu, que talvez algumas pessoas não consigam diferenciar quando estão tentando se achar, eu mesmo ainda estou na dúvida quanto a este blog, e o que ele realmente significa, porém acredito que algumas pessoas não sabem o quanto se iludem, ou o quanto a ilusão faz parte da realidade delas).
No entanto é uma constante na vida também o nosso anseio pela auto preservação, e nessas condições somos capazes de tudo, tudo mesmo (tudo o que for, digamos, humanamente possível, porém, é claro que existem controvérsias e se fazem necessárias uma vez que nem sabemos, realmente, do que a humanidade é capaz - temos apenas alguns esboços).
Enfim, o que eu realmente gostaria de dizer e algo que não saí da minha boca, não há
como vocalizar um sentimento na integra, apenas pedaços deles, incompletos por sinal, porém, acho que alguma coisa está inadvertidamente expressa nas entrelinhas desse texto.
Infelizmente há muito mais de onde isso veio.
Eu adoraria ser um x-men, tipo o prof° Xavier, mas detestaria ser o avatar, imagine, todo aquele poder? Talvez fosse demais... talvez...