hoje foi foda...
um bode gigantesco...
mas enfim, dias como esse são bons para se pensar e hoje eu pensei em um evento que me ocorre há um tempo já, antes mesmo de eu saber que a ciência aceitava outras dimensões...
é algo mais ou menos assim, imaginem que existem infinitos mundos paralelos ao nosso, e que agora, enquanto você estiver lendo esse blog, em algum dos universos alguém simplesmente te mate, assim, sem muitas razões (considerando que são infinitos universos a chance disso acontecer é grande). pronto, até então, naquele universo, que pode ser exatamente igual ao que você vive agora, você está morto, finito, ended...
isso é fantástico, não?
naquele universo as coisas continuaram mesmo depois que você morreu. porém, você provavelmente ainda vive em diversos outros universos...
agora o lance é o seguinte, imagine que esses universos se criam a partir de cada ser, de cada entidade existente, então multiplique já uma quantidade infinita de universos já existentes por uma infinidade de universos que vão surgir a partir de um ser, e que seres existem tendendo ao infinito...
tenso? não?
enfim, voltando à cena do assassinato, imagine que você está lendo o blog, e então alguém chega e te mata, porém, nesse exato instante, uma dobra da dimensão é criada, e em um dos lados você morre, mas no outro, você sobrevive, ou o evento nunca acontece...
bom o que se poderia tirar como conclusão desse acontecimento?
primeiro, é claro, de que minha imaginação é fértil demais.
da segunda até a última teoria começam a tender para as explicações...
ao meu ver, o evento se explica no fato de que sua vida, independente de quem seja, seja importante demais para simplesmente acabar por completo
essa é uma motivação completamente sem sentido, porque no final eu estaria atrelando um papel que não faz o menor sentido ao insignificante papel desse monte de lixo que somos...
mas deixo essa para aqueles que gostam de se sentir confortáveis...
um outro ponto de vista que gosto bastante é a possibilidade de pensarmos que a vida é sim uma coisa importantíssima, porém a grande diferença é que nesse caso a importância não estaria na vida em si, mas no jeito como a vemos...
e isso é muito filosófico, mas imagine que apesar de tudo, pra você não existe nada mais importante do que sua vida, nada... então o jeito como você vê as coisas é completamente pessoal e absurdamente restrito, é completamente impossível que alguém tenha o seu ponto de vista, a sua visão da vida.
assim, a vida como você a conhece é apenas uma simples ilusão que você cria para você mesmo, um pequeno mundo dentro de você, e esse mundo, apesar do que a gente possa pensar é mutável e basta apenas que a gente queira mudar, bom, é claro que é difícil passar peloos filtros da vida? sem sombra de dúvida...
mas o importante não é somente a maneira como encara a sua pequena existência, é lógico que a teoria exposta acima possa ser a última visão que seu cérebro conseguiu imprimir em você...
longa história e eu me perdi...
resumindo:
quando o destino se quebra em duas partes por causa da sua morte, a explicação pode estar no seu último momento, pois nesse momento, você pode criar uma nova dimensão da vida. e concentrar no seu último momento de lucidez o resto de toda a sua vida...
bom, não sei se conseguem entender isso, mas é bem assustador...
ai
acho tão engraçado pensar assim...
queria ser uma porta as vezes....
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