sábado, 7 de julho de 2007

no fim só nos resta a humanidade

Estava pensando em quanto à humanidade pode ser condescendente. Em alguns momentos parece não haver limites, tudo aquilo que se diz sobre egoísmo, é, de fato, verdade.




A humanidade não esteve em momento algum realmente preocupada com seu destino, muito menos agora onde parece estar à beira da extinção, apesar de ser um fato desagradável e pouco palatável, é, sem a menor sombra de dúvida, um evento que foi predestinado quando um maldito ser inventou o dinheiro, ou não? O mundo foi condenado, na invenção da igreja? Ou então na descoberta do novo mundo? Ou então quando o maldito macaco resolveu se tornar bípede?




Parece que essas respostas são meras especulações sem sentido, e realmente o são. Porém a nelas uma verdade não dita: a de que a humanidade, e (in)felizmente me enquadro nela, sempre procurar para um sentido para as coisas, uma razão de ser, um grande desfecho para algo tão surpreendente e desenvolvido, que é o homem. Mas no final não nos diferenciamos de uma ameba quando tentamos precisar o que somos e o que de nós se espera, há na vida de todo o ser humano um grande vazio, um busca por uma resposta inatingível, um erro na programação da matriz, um defeito de fábrica, existe algo de podre no reino da Dinamarca (e aí está outro triunfo do ser que somos, escolha seu motivo, escolha sua ambição, sua predestinação, seu desejo de ser).

Você pode tentar colocar suas idéias em um blog, assim como eu faço, você pode se enganar achando que alguém lê suas resenhas e que se importam com isso.

Você pode fingir que se importa com os outros, que realmente se importa com os outros, ou então que não dá a mínima para eles, e no fundo quer que todos morram, lentamente.

É simples, vê?

Compreende?

Como dizem: a liberdade é uma corda em laço em volta do pescoço, apesar de livre, você sempre está preso a algo, e pior, talvez acabe se enforcando na mesma. Mas é, impreterivelmente um acontecimento na vida do homem. No final todo homem sonha com a tal liberdade, e talvez mesmo preso fisicamente pode se imaginar voando pelos céus de sua cidade natal, vendo lá de cima os campos em que sempre brincou, ou então os prédios que sempre cobiçou, ou os pratos de comida que deseja.

E, é claro, mais uma vez o homem é abençoado com o dom de poder se iludir, de se dizer mais esperto, ou mais bonito, ou então mais político, mais charmoso, mais gostoso, mais sincero, mas burro, mais feio, mais tudo. (acho eu, que talvez algumas pessoas não consigam diferenciar quando estão tentando se achar, eu mesmo ainda estou na dúvida quanto a este blog, e o que ele realmente significa, porém acredito que algumas pessoas não sabem o quanto se iludem, ou o quanto a ilusão faz parte da realidade delas).

No entanto é uma constante na vida também o nosso anseio pela auto preservação, e nessas condições somos capazes de tudo, tudo mesmo (tudo o que for, digamos, humanamente possível, porém, é claro que existem controvérsias e se fazem necessárias uma vez que nem sabemos, realmente, do que a humanidade é capaz - temos apenas alguns esboços).

Enfim, o que eu realmente gostaria de dizer e algo que não saí da minha boca, não há
como vocalizar um sentimento na integra, apenas pedaços deles, incompletos por sinal, porém, acho que alguma coisa está inadvertidamente expressa nas entrelinhas desse texto.

Infelizmente há muito mais de onde isso veio.

Eu adoraria ser um x-men, tipo o prof° Xavier, mas detestaria ser o avatar, imagine, todo aquele poder? Talvez fosse demais... talvez...

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