Neurológico
* Diminuição da coordenação motora
* Alteração da memória e concentração
* Alteração da capacidade visual
* Alteração do pensamento abstrato
Reprodutivo
* Infertilidade (a maconha diminui em até 50–60% a quantidade de testosterona)
* Alterações na menstruação
* Diminuição da libido e satisfação sexual
Psiquiátrico
* Depressão e ansiedade
* Mudanças rápidas no humor
* Ataques de pânico
* Mudanças de personalidade
Suicídio
Aumentando-se a dose e/ou dependendo da sensibilidade, os efeitos psíquicos podem chegar até a alterações mais evidentes, com predominância de delírios e alucinações.
Introdução
Nossa sociedade vive um momento ímpar e contraditório com relação à atitude que assumimos perante o uso de drogas. Se por um lado, demoramos séculos para perceber que o cigarro provoca diversos males à saúde, e agora há uma tendência internacional em deslocar o seu uso para o pólo da ilegalidade restringindo propaganda, aumentando taxação, etc), por outro lado, vivemos uma discussão em torno da legalização da maconha e do seu uso em medicina. Esta substituição de uma droga por outra ou as mudanças na forma de consumo da mesma droga é histórica. Desde os primórdios, o homem esteve às voltas com diferentes drogas e diferentes formas de consumi-las, como se nossa sociedade, historicamente, não pudesse viver sem alguma substância que distorça nossa percepção e modo como vemos a realidade.
Se por um lado, nas revistas médicas científicas, recebemos mensalmente artigos que comprovam os efeitos da maconha no Sistema Nervoso Central e a associação clara do uso desta droga com diversas doenças mentais, também assistimos na imprensa uma retórica de que a maconha é uma droga leve, com poucos efeitos maléficos.
A que se deve esse descompasso entre o que sai nas revistas médicas científicas e o que sai na mídia? Como devemos lidar com nossos adolescentes diante desta contradição? Esta, não é individual, não é conflito adolescente, nem tampouco dificuldades dos pais e educadores em lidar com esse assunto. Trata-se de uma questão que permeia toda sociedade, que divide opiniões baseadas em ideologia e pouco embasadas em ciência pura, sem a contaminação ideológica. A seguir, apresentaremos dados sobre a droga e seus efeitos, para que se estabeleça uma discussão baseada nas evidências que nos aponta a ciência.
MACONHA
Origem: cannabis sativa
Uso medicamentoso: a maconha era usada há cerca de 3000 anos na China. Por volta de 1850, começou a ser usada na Europa. Atualmente, é considerada droga de abuso provocando dependência. As pessoas ainda têm uma certa tolerância em relação ao uso da maconha, desconsiderando ou desconhecendo os danos que ela provoca. Os educadores devem ter um conhecimento mais responsável em relação à maconha - ela é a droga ilícita mais usada pelos jovens e apresenta um perfil de problemas característicos que muitas vezes necessita de tratamento.
Curiosidade: o tetrahidrocanabinol (THC) – uma das 4000 substâncias químicas presentes na maconha – já foi usado como medicamento em três condições clínicas: para reduzir ou eliminar as náuseas e vômitos produzidos por medicamentos contra o câncer; pelo seu efeito benéfico em alguns casos de epilepsia (doença que se caracteriza por convulsões) e por aumentar o apetite em pacientes com AIDS. Entretanto, a discussão gira em torno do fato de que existem muitos medicamentos com menor risco para a saúde e que podem ter o mesmo efeito terapêutico. Os efeitos colaterais da maconha, como por exemplo, a diminuição da imunidade, não justifica o seu uso em pacientes com AIDS.
Como é usada: fumada
Nomes comuns: baseado, erva, beck, marijuana
Efeitos: o THC é a substância química produzida pela maconha e responsável pelos efeitos psicológicos da planta. Dependendo da quantidade de THC presente (o que pode variar de acordo com o solo, clima, estação do ano, época de colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso) a maconha pode ter potência diferente, isto é, produzir maior ou menor efeito. Os efeitos experimentados pelo uso da maconha dependem também do estado psicológico da pessoa ambiente, momento da vida, pessoas ao seu redor), determinam sensações agradáveis (boa viagem) ou desagradáveis (má viagem). Assim, a mesma dose de maconha que é insuficiente para um, pode produzir efeito nítido em outro e até uma forte intoxicação num terceiro. Existem, no entanto, alguns sintomas clássicos do uso da maconha que estão abaixo relacionados:
Sinais e sintomas do uso da maconha
* Olhos avermelhados
* Boca seca
* Taquicardia (aumento da freqüência cardíaca)
* Aumento do apetite
* Sonolência
* Deformação na percepção de tempo e espaço
* Prejuízo na atenção e memória de curto prazo
* Problemas respiratórios (bronquite, sinusite, faringite, tosse seca, congestão nasal, etc)
* Esterilidade masculina
Texto:
Departamento de Saúde Mental/HIAE
6 comentários:
* qto a libido tenho minhas dúvidas...
* estatisticamente os dados são de fato esses, mas até aí a estatística prova o que v. quiser.
* esta droga pode ser consumida sem ser fumada, o q seria menos prejudicial.. comendo por exemplo
* hj em dia existem maconhas trangênicas q aumentam o thc e diminuem outras substâncias nocivas...
* as drogas geralmente são associados ao espiritualismo do grupo. desde o vinho dos judeus, ayahuasca da ceita de sto daime. supostamente desde q aprendemos a abstrair fortemente as idéias temos tendência a querer alterar a percepção.
* grande problema das drogas ilegais é a forma como ela é tratada. em muito devido aos eua e esta é uma longa história.
* qto aos danos não acho q sejam tão graves... se v. parar pra pensar o álcool pode te deixar em coma muito mais fácil. nem por isso as pessoas deixam de consumí-lo. como se o álcool não fosse droga.
* até a aspirina é altamente prejudicial. há estatisticamente diversas pessoas com dependência de drogas convencionais (comercializadas em farmácia). as pessoas hipocondríacas são o cúmulo disto.
* tudo é potencialmente prejudicial.
* era só pra mostrar a alta parcialidade dos dados q v. apresentou.
* é impossível não ser parcial.
* no geral, se v. tiver tendência a psicose qquer droga vai acentuar isto.
o auto engano é a arma mais fascinante dos seres...
realmente impressionante...
é claro que ele tem inúmeros pontos de vista...
ou auto-engano pode ser meu ou seu...
prefiro acreditar naquilo que eu julgo ser do meu mundo... da minha concepção...
bom, ô grenn, se eu me manifestasse, vc já saberia em qual lado eu estaria, né? sem contar que, de fato, o auto-engano mencionado pelo mininão é um dos seus passa-tempos prediletos...
e qta ao mencionado das psicoses... realmente, qquer uma! acho que o apelo acaba sendo anti-drogas... entendo q a maconha é o que mais tá no cotidiano de vcs, por isso a escolha...
aliás... eu acho q meus surtos psicóticos eram mais intensos no colegial... mas isto não vem ao caso.
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