domingo, 21 de dezembro de 2008

agora uma RE

cara, que triste, agora eu tenho uma RE... que mula... e de Ornito e Masto
mas minhas notas não são ruins (5+5+8+2) e ainda fiquei de RE, com 4,6 de média...
vai entender como foi feita essa média escrota...

enfim. apesar de tudo, acho que quero trabalhar com os bixos e tudo mais... 




as Tangara cayana
Aratinga solstitialis

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O trabalho de comportamento!

Uma fonte inesquecível sobre os espelhos e o auto-reconhecimento animal!

Há muito tempo o homem se preocupa em saber qual o nível de consciência que os outros animais têm de si mesmo e do mundo, por causa disso é comum o homem procurar em outras espécies características diferenciais, encontradas atualmente apenas na espécie humana. Uma delas é a capacidade de reconhecer o próprio reflexo em um espelho como o reflexo do próprio indivíduo.

A capacidade de auto-reconhecimento é uma característica que parece existir apenas nos grandes primatas, incluindo o homem, e alguns cetáceos (BEKOFF, 2003; GALLUP JR, 1969; REISS & MARINO, 2001; POVINELLI et al, 1997), no entanto a descoberta de MSR (mirror self-recognition, em português algo como, auto-reconhecimento através do espelho) em elefantes (PLOTNIK et al, 2006) e aves (PRIOR et al, 2008) parece colocar essa condição em cheque.

Alguns pesquisadores aprovam a idéia de alguns níveis de consciência, refletindo a capacidade do indivíduo em se adaptar as condições sociais e não-sociais durante sua vida (BEKOFF, 2003). Os níveis de consciência passam entre a capacidade do indivíduo em reconhecer o próprio corpo (body-ness ou mine-ness) e a consciência definitiva do eu (I-ness). A capacidade do reconhecimento do corpo permite ao animal reconhecer as partes do seu corpo, por exemplo, e assim, durante uma corrida, saber onde se localizam essas partes e conseguir deslocá-las entre os obstáculos que poderá encontrar. Muitos animais apresentam essa capacidade e ela reflete a história evolutiva da espécie. No entanto, a capacidade do reconhecimento do eu é uma questão muito mais profunda, será que todos os animais têm consciência deles próprios? Ou são apenas guiados pelos estímulos que desencadeiam seus comportamentos de auto preservação?

Para tentar responder essa questão foram propostos diversos métodos que deveriam reconhecer cientificamente ou evidenciar a capacidade individual de outros animais, não-humanos, nesse quesito de auto-reconhecimento. Gallup Jr. (1970) demonstrou pela primeira vez em um artigo científico a capacidade de auto-reconhecimento em um chimpanzé. Após esse artigo, diversos pesquisadores iniciaram pesquisas a respeito do assunto. Atualmente são previstos quatro estágios para reconhecer o MSR em animais: (1) resposta social com o desencadeamento de alguma resposta comportamental social, (2) inspeção física do espelho (como a verificação da parte de trás do espelho), (3) comportamentos-testes repetitivos diante do espelho (para o entendimento da imagem do espelho, como movimentos para frente e para trás) e (4) comportamentos autodirecionados (nesta parte se utilizam marcas no corpo do próprio animal, que não são visualizáveis sem o espelho, estimulando o animal a tocar ou remover a marca) (PLOTNIK et al, 2006). Nem todos os animais apresentam os quatro estágios, muitos conseguem desempenhar ou compreender o reflexo sem necessitar passar pelos estágios 2 e 3 e muitos não passam do primeiro e segundo estágio.

Considerando esses estágios, diversos pesquisadores procuraram MSR em outros animais, Gallup Jr. (1970) apresentou evidências de MSR em chimpanzés (Pan troglodytes) quando expôs quatro indivíduos aos seus respectivos reflexos. Após os primeiros dois dias, os indivíduos já deixavam de responder socialmente à imagem e começaram a utilizar o espelho para realizar comportamentos auto-exploratórios. Para reforçar a presença de MSR, ele marcou os indivíduos na parte superior da sobrancelha com uma tinta que não era perceptível ao tato e ao olfato e verificou que como resposta à tinta, os comportamentos autodirecionados aumentaram quatro vezes nos animais que haviam sido expostos ao espelho. Nesse mesmo estudo o pesquisador avaliou a presença de MSR em macacos (Macaca arctoides, M. mulatta e M. fascicularis) e não encontrou nenhum indício de MSR nos indivíduos estudados, por causa disso, propôs existir uma capacidade psicológica qualitativa diferencial entre os primatas e que não existiriam outros animais, que não os grandes primatas e o homem, que apresentassem MSR.

No entanto em 2001 um grupo de pesquisadores encontrou indícios de MSR em golfinhos-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus) através de evidências de comportamentos direcionados para algumas marcas feitas nos animais. (REISS & MARINO, 2001). Esse foi o primeiro experimento que evidenciou MSR em não primatas. Os pesquisadores desse artigo sugerem que os golfinhos e os primatas apresentavam diferenças e semelhanças nas respostas às marcas, golfinhos não respondiam as marcas de outros indivíduos como os chimpanzés fazem e logo após a primeira inspeção da marca, com comportamentos autodirecionados bem evidentes, eles não mais procuram o espelho para visualizar, mostrando uma habituação muito mais rápida do que a encontrada nos primatas, que geralmente, levam alguns dias para se habituar. O fato de não se importarem com as marcas de outros indivíduos pode ser devido à inexistência de allogrooming na espécie. Essa descoberta deixa a evidência de MSR muito mais interessante porque mostra que os golfinhos estão claramente mais interessados nas próprias marcas que nas marcas dos companheiros. Junto com os grandes primatas, os golfinhos apresentam um alto grau de encefalização e expansão do neocórtex, porém, apresentam diferenças citoarquiteturais do córtex, além de uma organização cerebral diferente, o que demonstra uma divergência na linha evolutiva de pelo menos 65-70 milhões de anos. O que pode implicar no fato de que o MSR não é uma capacidade específica dos grandes primatas, mas pode ser atribuída a características mais gerais, como um alto grau de encefalização e uma alta habilidade cognitiva. Essa idéia parece ser reforçada no artigo de 2000 (KEENAN et al, 2000) onde os autores realizaram estudos com seres humanos para tentar localizar a área utilizada no cérebro que comanda as funções de auto-reconhecimento e localizam uma porção do córtex pré-frontal, no hemisfério direito.  

Outro grupo de animais que possui um alto grau de encefalização e conhecida capacidade cognitiva, os elefantes, foram testados em 2006 (PLOTNIK et al, 2006). Três fêmeas de elefante africano (Elephas maximus) foram apresentadas a espelhos grandes e puderam, durante dois meses, ficar em contato com estes espelhos. Dos três indivíduos apenas um deles passou pelo estágio 4, o estágio da marca. Happy, a fêmea que passou no teste, apresentou comportamentos direcionados às marcas, feitas em sua sobrancelha, bem evidentes utilizando-se da imagem do espelho. Demonstrando a presença de MSR em elefantes. E ainda, de acordo com a metodologia desse trabalho, os autores sugerem que o MSR seja um comportamento aprendido.

Um outro trabalho que movimentou as expectativas da existência de MSR em outros grupos, que não os hominídeos e agora longe do grupo dos mamíferos, foi realizado por Prior (PRIOR et al, 2008) com aves do gênero Pica pica, conhecidas popularmente, em Portugal, por pega-rabuda. São pássaros da família Corvidae, com conhecido alto grau de encefalização. Nesse estudo foram observados cinco pássaros da espécie e dois deles apresentaram indícios de MSR, sendo que apenas um dos indivíduos não passou do estágio 1.

No entanto, as tentativas de provar a existência da consciência do em outros animais não acabou ainda, muitos grupos faltam ser estudados e as técnicas faltam ser aperfeiçoadas.

então é Natal

Então é Natal e o que você fez?


frase experta para o final do ano que está chegando...
se alguém achar perdi minha carteira em Rio Claro...

mas, ganhei uma RE de Ornitologia e Mastozoologia. acho que alguma coisa está me dizendo para ficar na botânica...
ou não? vai saber...

sábado, 6 de dezembro de 2008

semestre difícil

caramba, que semestre difícil foi esse...
e o pior, nem consigo mais atualizar essa coisa. queria ser mais organizado para o tempo render mais... apesar de achar que consigo fazer várias coisas ainda assim...

bom, vamos lá, vou tentar resumir todas as coisas que aconteceram.

CA: o mais legal, eu acho, foi o fato de que agora estou no CA, e que ano que vem quero, junto com as outras pessoas, por algumas coisas no lugar... rearrumar a casa, eu diria

ACADEMIA: em segundo, foram as disciplinas chatas, as legais, as tristes e as insuportáveis que tive. foi o semestre mais difícil até agora, tenho quase certeza, mas minha memória é curta. 
Histologia, Anatomia Humana, Comportamento Animal, Ornito e Mastozoologia, Eco Pop. semestrinho phoda esse...

INTERBIO: fui para brasília, lugar incrível, ano que vem volto para lá! INTERBIO em brasíla!
vai ser fantástico!

FILMES: vi vários filmes esse semestre. entre eles:
My blueberry nights, Into the Wild, The mist, Indiana Jones 4, The mummy 3, Fantastic 4 - 2, num lembro de mais...

PRATOS: comi capivara, hoje... nem um pouco gostoso, mas acho que era a falta de tempero...

SHOW: poxa, radiohead, justo no período sem bolsa... vai ser divertido pq todos vão. mas será radiohead tão bom assim... (tentando minimizar os danos... aheuaheuaheuae)

PANTANAL: fui para o pantanal! uhuu, calor dos infernos, falta de água. mas puta lugar do caraleo...

bom, era isso...
veremos se não passo mais vezes por aqui...
ah, semana que vem vou colocar minha revisão do trabalho de comportamento e envelhecimento e morte celular...
foram divertidos...


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

agora na presidência

pois é, agora na presidência de outra instituição...
vamos ver. o plano de governo já está feito, agora é só colocar a mão na massa e esperar que as coisas dêem certo.

a tentativa está começando!

domingo, 26 de outubro de 2008

das mudanças

esse foi o ano das mudanças...
a primeira aconteceu nas férias de janeiro, e cheguei na facul com outro conceito da vida, eu diria...
uma perspectiva maior de tudo, porém com alguns resquícios do tempo antigo...

no entanto, quando achei que tinha amadurecido o suficiente, dei-me conta de outra mudança, ainda mais brusca que a primeira, só que ela veio sem avisar e simplesmente passou a perna em todos. Acho que as pessoas de antes não me conhecem mais, e o inverso também.

Mas as mudanças são boas, sempre boas, mesmo que elas dependam do referencial, que, aliás, sou eu que determino.
Um jeito muito fácil de ser feliz, acima de tudo, ponteado com tristezas, que trazem a reflexão necessária para a vida.

no entanto, daqui a seis meses isso vai mudar, sempre muda, nada na vida é permanente, menos a cabeça oca de algumas pessoas, e as placas tectônicas...



domingo, 19 de outubro de 2008

ao comportamento!

aooo... 
depois de um 7,05, com uma prova valendo 8,75, a prof. da matéria disse:

"olha, me surpreendeu. retiro tudo o que eu disse..."


vai brincando...
rá!

Curso de Verão

Ae, quem sabe não passo um tempo em São Paulo nas férias???


Psicobiologia!

oh, vai ser divertido se eu conseguir passar...
a inscrição em já fiz! veremos!!!

qanto as promessas

bom, esse post é para todas as promessas...

tava pensando nessas coisas faz pouco tempo.
li um post amigo ae e fiquei pensando nisso...
acho que não acredito em mais nada, por isso a maioria das minhas decisões estão sendo apoiadas no momento, e em alguns preceitos que tenho como norteadores da vida. no entanto, a maioria das minhas decisões, assim como a da maioria das outras pessoas, esbarra no conceito alheio, e infelizmente as pessoas atualmente estão bem pouco abertas a mudanças de conceito, vejo isso mirando o espelho, mas enfim, esse não é o ponto, o ponto é na verdade uma dúvida...
como pode alguém que parece seguir a mesma linha de pensamento ter conceitos finais diferentes?

acho que com a resposta não formulada dessa pergunta, posso entender aquele velho jargão de que todas as pessoas são diferentes, e na verdade, todas as pessoas estão corretas...
caramba isso é assustador...
uma verdade que todos lhe contam, mas imagina ela cair sobre você, é como um daqueles baldes de água gelada...

porém, agora, de quem será o post mesmo?

O CAB

É, agora é oficial, enfim, consegui montar a tal chapa do CA, e pra satisfazer a curiosidade do meu público querido, segue a apresentação da minha chapa!

A chapa ATP do CAB nesse ano tentará renovar o espírito do aluno do curso de Ciências Biológicas para sua formação e aprimorar o curso como um todo, buscando melhorar o funcionamento das estruturas que vigoram dentro dos Departamentos e do Conselho de Curso. Além de mostrar ao aluno o mundo além da Universidade.

Estamos tentando reorganizar as estruturas que pertencem ao Centro Acadêmico, para, assim como o resto do curso, começar a entender como o CA funciona e seu raio de ação dentro da Universidade. Esperamos que o CAB funcione como o porta-voz de todos os alunos do curso perante os órgãos colegiados da Universidade, utilizando-o como mecanismo centralizador de reclamações, de movimentação em prol da melhora do curso e do enriquecimento da formação do aluno da graduação, que hoje se encontra desamparado nesse sentido.

Sabemos que poucos alunos entendem e muitos se questionam sobre o que o CA significa ou faz, por causa disso, nossa chapa pretende estabelecer processos que solidifiquem sua base, estabelecendo mecanismos de fins e meios para que ele funcione independente de sua gestão. Vamos tentar estabelecer o know-how dos processos burocráticos da Universidade, e as maneiras para uma boa organização.

Um dos pontos de solidez do CA, dentro do nosso ponto de vista, depende da capacidade dos membros organizarem eventos acadêmicos, que sejam voltados para a academia. Entre os eventos programados para o ano de 2009, está a organização de palestras junto as disciplinas de PCC1 e PCC2, para tentar elucidar os alunos ingressantes sobre como a Universidade funciona atualmente e mostrar as possíveis áreas de atuação. Esse evento também servirá para cobrar os docentes responsáveis no sentido de melhorar, sempre, a qualidade das aulas oferecidas nas disciplinas sob sua responsabilidade. Apesar de serem dirigidas aos alunos ingressantes, acreditamos que podemos transformá-las em meios de divulgação do conhecimento para todos os interessados, aumentando a chance do aluno em obter conhecimento e facilitando a escolha entre as ênfases e a licenciatura.

Um outro objetivo seria o de estruturar, junto à comissão de organização dos Ecoseminários, palestras que estejam intercaladas e direcioná-las aos alunos da Biologia, no sentido de aprimorar e agregar conhecimento a todos os interessados. Além dessas idéias conjuntas, pretendemos organizar cursos de férias, para os alunos interessados, nos quais podemos aproximar os alunos do curso as áreas da Biologia que não são encontradas aqui no Campus, convidando professores e palestrantes de outras Universidades.

As comissões de organização para os principais eventos sob responsabilidade do CA, como a Recepção dos Bixos, a Semana de Estudos, o EREB e o ENEB, além de todos os outros encontros de estudantes, que tendem a ser extremamente importantes, deverão funcionar paralelamente, facilitando os processos de desenvolvimento e organização de idéias, porém, articulando-se com o CA, para que ele seja o ponto de convergência de tudo, facilitando a comunicação com os alunos e com a Direção. Isso também representaria uma maior coesão entre todos esses eventos e, também, entre os alunos perante a Direção.

Além das articulações dentro do CA, pretendemos estabelecer contato com representantes discentes nas diversas esferas de organização da Universidade (Conselhos de Departamento, Conselho de Curso, Congregações, etc.), buscando conhecer e transmitir o conhecimento para todos os alunos e também, informando todos os interessados sobre os eventos que acontecem nos Departamento e no Conselho para que a atual lacuna seja preenchida.

É claro que não esqueceremos a formação individual crítica de cada aluno. Para isso, vamos oferecer meios de questionamento, e não impressões, esperando que o aluno consiga desenvolver a capacidade crítica por si próprio, através da análise dos eventos que ocorrem na Universidade e fora dela, informando os alunos e estabelecendo meios pelos quais possam reclamar e opinar a respeito. E como o CA não pretende esquecer a visão holística do aluno, palestras, grupos de discussão, mesas-redondas e afins, com temas não ligados ao mundo acadêmico serão organizados, expondo aos alunos o mundo fora da Universidade, seja ele representado pelo mercado de trabalho, ou então, por questões políticos, sociais ou culturais.

O CA também pretende, junto com os Centros Acadêmicos de outros cursos, organizar eventos conjuntos, na tentativa de reaproximar os cursos do IB e do IGCE, assim como entre os outros Campi da UNESP, para que todos os alunos possam desfrutar o máximo possível, não ficando restrito ao seu curso. Auxiliando a formação holística de todos.

De maneira geral, nossa chapa apresenta a idéia de reorganizar o CA, estruturando a base, com processos acadêmicos, e fornecendo aos alunos meios de questionamento que deverão funcionar como desenvolvedor crítico do pensamento discente. Adicionalmente, pretende-se aumentar a comunicação entre as diversas esferas da Universidade e também, a representação discente perante essas esferas, além de promover uma integração entre todos os alunos do curso e do Campus.

 

 

 

 

Chapa ATP

 

Presidente: Mateus Ferreira (Cazuza) 3°CBN

Secretário: Rafael Caetano do Nascimento (Fii) 2°CBI

Tesoureira: Andrea Mendez Araujo 4°CBI

Diretor de Divulgação: Annie Beatriz Steudner 2°CBI

Diretor da Semana de Estudos: Marina Martins Pereira Horta (Mentira) 2°CBI

Diretor de Eventos: Moyra Mariano Nogueira 2°CBI

 

Colaboradores:

Anna Carolina Gressler Bressan 2°CBN

Isabela Ceron de Oliveira 2°CBN

Natalia Camps Pimenta 3°CBN

Nayara Paganini Toscano 2°CBI

Rafael Camargo Consolmagno (Bernie) 3°CBN

 


 

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

para os vegetarianos

Gostariam de olhar o cardápio? – disse o garçom. – Ou gostariam de ser apresentados ao Prato do Dia?

(...)

Um imenso animal leiteiro aproximou-se da mesa de Zaphod Beeblebrox. Era um enorme e gordo quadrúpede do tipo bovino, com grande olhos protuberantes, chifres pequenos e um sorriso nos lábios que era quase simpático.

- Boa noite – abaixou-se e sentou-se pesadamente sobre suas ancas – sou o Prato do Dia. Posso sugerir-lhes algumas partes do meu corpo? – Grunhiu um pouco, remexeu seus quartos traseiros buscando uma posição mais confortável e olhou pacificamente para eles.

(...)

- Alguma parte do meu ombro, talvez? – sugeriu o animal. – Um guisado com molho de vinho branco?

(...)

- Você quer dizer que este animal realmente quer que a gente o coma? – cochichou Trillian para Ford.

- Eu? – disse Ford com o olhar vidrado. – Eu não quero dizer nada.

- Isso é absolutamente horrível- exclamou Arthur -, a coisa mais repugnante que já ouvi.

- Qual o problema, terráqueo? – disse Zaphod, que agora observava atentamente o traseiro do animal.

- Eu simplesmente não quero comer um animal que está na minha frente se oferecendo para ser morto – disse Arthur – É cruel!

- Melhor do que comer um animal que não deseja ser comido – disse Zaphod.

- Não é essa a questão – protestou Arthur. Depois pensou um pouco mais a respeito. – Está bem – disse –, talvez essa seja a questão. Não me importa, não vou pensar nisso agora. Eu só... ahn...

O universo enfurecia-se em espasmos mortais.

- Acho que vou pedir uma salada – murmurou.

- Posso sugerir que o senhor pense na hipótese de comer meu fígado? Deve estar saboroso e macio agora, eu mesmo tenho me mantido em alimentação forçada há meses.

- Uma salada verde – disse Arthur, decididamente.

- Uma salada? – disse o animal, lançando um olhar de recriminação a ele.

- Você vai me dizer – disse Arthur – que eu não deveria comer uma salada?

- Bem – disse o animal –, conheço muitos legumes que têm um ponto de vista muito forte a esse respeito. E é por isso, aliás, que por fim decidiram resolver de uma vez por todas essa questão complexa e criaram um animal que realmente quisesse ser comido e que fosse capaz de dizê-lo em alto e bom-som. Aqui estou eu!

Conseguiu inclinar-se ligeiramente, fazendo uma leve saudação.

- Um copo d’água, por favor – disse Arthur.

- Olha – disse Zaphod –, nós queremos comer, não queremos uma discussão. Quatro filés mal passados, e depressa. Faz 576 bilhões de anos que não comemos.

O animal levantou-se. Deu um grunhido brando.

- Uma escolha muito acertada, senhor, se me permite. Muito bem – disse –, agora é só sair e me matar.

Voltou-se para Arthur e deu uma piscadela amigável.

- Não se preocupe, senhor, farei isso com bastante humanidade.

Encaminhou-se gingando para a cozinha.

domingo, 28 de setembro de 2008

uma passagem interessante...

Outros olhos espreitavam a massa que se reunia. No alto de uma árvore, na
beira da clareira, estava Ford Prefect, recém-chegado de climas
estrangeiros. Após sua viagem de seis meses, estava magro e saudável, seus
olhos brilhavam, vestia um casaco de pele de rena; sua barba estava tão dura
e seu rosto tão bronzeado como de um cantor de country-rock.
Ele e Arthur Dent vinham observando os golgafrichaneses há quase uma
semana, e Ford decidira que era hora de agitar um pouco as coisas.
A clareira estava cheia agora. Centenas de homens e mulheres andavam por
ali, conversando, comendo frutas, jogando cartas, em geral relaxando. Seus
macacões de viagem estavam a essa altura imundos e até rasgados, mas todos
tinham cabelos impecavelmente penteados. Ford ficou curioso ao notar que
alguns deles tinham recheado o macacão com folhas e ficou pensando se seria
alguma forma de proteção contra o inverno que se aproximava. Ford apertou os
olhos. Não poderiam ter de repente se interessado por botânica.
No meio destas especulações a voz do Capitão elevou-se sobre o
burburinho.
— Muito bem — disse ele —, gostaria de pedir alguma ordem para esta
reunião, se for possível. Todo mundo de acordo? — sorriu cordialmente. — Num
minuto. Quando todos estiverem prontos.
A conversa foi diminuindo gradativamente até a clareira ficar em
silêncio, exceto pelo gaiteiro que parecia estar num mundo particular
selvagem e desabitado. Alguns dos que estavam próximos a ele lhe atiraram
algumas folhas. Se havia algum motivo para isso, escapou à compreensão de
Ford Prefect.
Um pequeno grupo de pessoas tinha se reunido em torno do Capitão e um
deles estava claramente se preparando para falar. Fez isso ficando em pé,
limpando a garganta e então deitando o olhar na distância, como querendo
dizer à multidão que estaria com ela num minuto.
A multidão naturalmente estava atenta e voltou os olhos para ele.
Seguiu-se um momento de silêncio, que Ford julgou ser o exato momento
dramático para fazer sua entrada. O homem virou-se para falar.
Ford pulou da árvore.
— Oi, pessoal — disse.
A multidão girou para o seu lado.
— Ah, meu caro rapaz — disse o Capitão. — Tem fósforos com você? Ou
isqueiro? Algo assim?
— Não — disse Ford, soando como se tivesse sido um pouco esvaziado. Não
era o que tinha preparado. Decidiu que seria melhor ser mais efusivo no
assunto.
— Não, não tenho — prosseguiu —, não tenho fósforos. Em vez disso trago
notícias...
— Que pena — disse o Capitão. — Estamos todos sem, sabe. Há semanas que
não tomo um banho quente.
Ford recusou-se a ser dirigido.
— Trago notícias — disse — de uma descoberta que poderia interessá-los.
— Está na pauta? — perguntou asperamente o homem que Ford tinha
interrompido.
Ford abriu um largo sorriso de cantor de country-rock.
— Não, pêra aí — disse.
— Muito bem, lamento — disse o homem com arrogância —, mas enquanto
consultor de gerência de muitos anos de experiência, devo insistir na
importância de se observar a estrutura do comitê.
Ford olhou para a multidão.
— Ele está louco, sabem — disse. — Este é um planeta pré-histórico.
— Dirija-se à mesa — ralhou o consultor de gerência.
— Não tem mesa nenhuma — explicou Ford —, só uma pedra.
O consultor de gerência decidiu que o que a situação agora requeria era
impaciência.
— Ora, chame de mesa — disse impacientemente.
— Por que não chamar de pedra? — perguntou Ford.
— Você obviamente não tem concepção — disse o consultor de gerência, sem
abandonar a impaciência em favor da velha e boa soberba — dos modernos
métodos de negócios.
— E você não tem concepção do lugar em que está — disse Ford.
Uma garota de voz estridente levantou-se de um salto e usou-a.
— Calem-se, vocês dois — disse ela —, quero enviar uma moção ao plenário.
— Você quer enviar uma moção à clareira — disse um cabeleireiro, dando
uma risadinha.
— Ordem, ordem! — gritou o consultor de gerência.
— Muito bem — disse Ford —, vamos ver como estão se saindo. — Agachou-se
no chão para ver quanto tempo agüentava manter a calma.
O Capitão fez uma espécie de ruído conciliatório.
— Gostaria de pedir ordem — disse amavelmente. — A cinco centésima
septuagésima terceira reunião do comitê de colonização de Flintevudlevix...
Dez segundos, pensou Ford, e ergueu-se de um pulo.
— Isso é frívolo — exclamou. — Quinhentas e setenta e três reuniões de
comitê e vocês ainda não descobriram o fogo!
— Se você se desse o trabalho — disse a garota da voz estridente — de
consultar a folha de pauta da reunião...
— A pedra de pauta — gorjeou o cabeleireiro alegremente.
— Obrigado, eu coloquei essa questão — murmurou Ford.
— ... você... vai... ver... — continuou a garota com firmeza — que
teremos um relatório do Subcomitê de Desenvolvimento do Fogo dos
cabeleireiros esta tarde.
— Oh... ah — disse o cabeleireiros com um olhar encabulado, que é
reconhecido em toda a Galáxia como significando: "Ahn, será que dava pra ser
pra terça-feira?".
— Muito bem — disse Ford, cercando-o. — O que você fez? O que você vai
fazer? Quais são suas idéias a respeito do desenvolvimento do fogo?
Bom, não sei — disse o cabeleireiro —, só me deram uns pauzinhos...
— E então? O que você fez com eles?
Nervoso, o cabeleireiro procurou nos bolsos do seu macacão e entregou a
Ford o fruto de seu trabalho. Ford os levantou para que todos vissem.
— Pinças para cachear cabelos — disse. A multidão aplaudiu.
— Não importa — disse Ford. — Roma não se fez num dia.
A multidão não tinha a mais remota idéia do que ele estava dizendo, mas
mesmo assim adoraram. E aplaudiram.
— Bem, você está sendo totalmente ingênuo, obviamente — disse a garota. —
Quando você tiver trabalhado com marketing tanto quanto eu vai saber que
antes que um novo produto possa ser desenvolvido ele tem que ser devidamente
pesquisado. Precisamos descobrir o que as pessoas esperam do fogo, como se
relacionam com ele, que tipo de imagem ele tem para elas.
A multidão estava tensa. Esperavam algo de sensacional de Ford.
— Enfia no nariz — disse ele.
— O que é precisamente o tipo de coisa que precisamos saber — insistiu a
garota. — As pessoas querem fogo que possa ser introduzido nasalmente?
— Vocês querem? — perguntou Ford à massa.
— Queremos! — gritaram alguns.
— Não! — gritaram outros alegremente. Não sabiam, só achavam ótimo.
— E a roda? — disse o Capitão. — Como vai essa roda? Parece um projeto
terrivelmente interessante.
— Ah — disse a garota de marketing —, estamos encontrando alguma
dificuldade aí.
— Dificuldade? — exclamou Ford. — Dificuldade? Como assim, dificuldade? É
a máquina mais simples de todo o Universo!
A garota de marketing olhou para ele com mau humor.
— Muito bem, Sabe-Tudo — disse. — Já que você é tão esperto, então diga
de que cor ela deve ser.
A massa delirou. Um ponto para o time da casa, pensaram. Ford sacudiu os
ombros e sentou-se de novo,
— Zarquon Todo-Poderoso — disse —, nenhum de vocês fez nada?
Como que em resposta a sua pergunta houve um repentino clamor na entrada
da clareira. A multidão não acreditava na quantidade de diversão que estava
tendo aquela tarde: uma tropa de cerca de uma dúzia de homens vestindo os
restos de seus uniformes do terceiro regimento de Golgafrincham entrou
marchando. Estavam bronzeados, saudáveis e totalmente exaustos e enlameados.
Pararam a um "alto" e perfilaram-se atentos. Um deles desfaleceu e não se
moveu mais.
— Capitão! — gritou Número Dois, que era o líder. — Permissão para
informe, senhor!
— Tá, tudo bem, Número Dois, sejam bem-vindos e tudo o mais. Acharam
alguma fonte de água quente? — disse o Capitão, desesperançado.
— Não, senhor!
— Foi o que pensei.
Número Dois atravessou a multidão é apresentou armas diante da banheira.
— Descobrimos um outro continente!
— Quando foi isso?
— Fica além do mar... — disse Número Dois, estreitando os olhos
expressivamente — a leste!
— Ah.
Número Dois voltou o rosto para a multidão. Ergueu sua arma acima da
cabeça. Essa vai ser ótima, pensou a massa.
— Declaramos guerra!
Aplausos desenfreados explodiram em todos os cantos da clareira. Isto
superava todas as expectativas.
— Espere um minuto — disse Ford Prefect —, espere um minuto!
Levantou-se e pediu silêncio. Após um instante, conseguiu, ou pelo menos
conseguiu o melhor silêncio que podia sob as circunstâncias: as
circunstâncias eram que o tocador de gaita de foles estava espontaneamente
compondo um hino nacional.
— Tem que ter esse gaiteiro? — indagou Ford.
— Ah, sim — disse o Capitão —, nós lhe demos uma subvenção.
Ford considerou a idéia de colocar isso em debate mas rapidamente decidiu
que a loucura prevaleceria. Em vez disso, atirou uma pedra no gaiteiro e
virou-se para Número Dois.
— Guerra? — disse.
— É! — Número Dois olhava desdenhosamente para Ford.
— Contra o continente vizinho?
— É! Guerra total! A guerra que vai acabar com todas as guerras!
— Mas ainda nem tem ninguém morando lá!
Ah, interessante, pensou a multidão, um ponto importante.
O olhar de Número Dois pairava sem se perturbar. A este respeito seus
olhos eram como um par de pernilongos que pairam propositalmente cinco
centímetros diante do seu nariz e se recusam a se desviar por golpes com as
mãos, tapas de mata-moscas ou jornais enrolados.
— Eu sei disso — disse —, mas um dia vai ter! Por isso deixamos um
ultimato com um espaço em branco para eles preencherem.
— O quê?
— E explodimos algumas instalações militares. O capitão debruçou em sua
banheira.
— Instalações" militares, Número Dois? — disse. Os olhos tremularam por
um momento.
— Sim, senhor, instalações militares em potencial. Tudo bem... árvores.
Passou o momento de incerteza, seus olhos adejavam para a audiência.
— E também — vociferou — interrogamos uma gazela!
Posicionou elegantemente sua Matazap debaixo do braço e marchou através
do pandemônio que irrompera pela multidão em êxtase. O máximo que conseguiu
caminhar foram alguns passos antes de ser levantado e carregado para uma
volta de honra ao redor da clareira.
Ford sentou-se e começou a bater negligentemente duas pedrinhas, uma
contra a outra.
— Então, o que mais que vocês fizeram? — indagou, quando as celebrações
tinham acabado.
— Começamos uma cultura — disse a moça de marketing.
— Ah, é? — disse Ford.
— É. Um dos nossos produtores de cinema já está fazendo um fascinante
documentário sobre os homens das cavernas nativos da área.
— Não são homens das cavernas.
— Parecem homens das cavernas.
— Eles vivem em cavernas?
— Bom...
— Vivem em cabanas.
— Talvez estejam redecorando suas cavernas — gritou um gaiato na
multidão.
Ford virou-se para ele, irritado.
— Muito engraçado — disse —, mas vocês notaram que eles estão morrendo?
Em sua viagem de volta, Ford e Arthur tinham deparado com duas aldeias
abandonadas e pelos corpos de vários nativos na floresta, para onde tinham
se arrastado para morrer. Os que ainda viviam pareciam doentes e apáticos,
como se sofressem de uma doença do espírito e não do corpo. Andavam
indolentemente e com uma tristeza infinita. Seu futuro lhes tinha sido
tirado.
— Morrendo! — repetiu Ford. — Sabe o que isso significa?
— Ahn... que não devemos vender apólices de seguro para eles? — gritou o
gaiato outra vez.
Ford ignorou-o e apelou para toda a multidão.
— Será que dá para vocês tentarem entender — disse
— que foi só depois da gente chegar aqui que eles começaram a morrer?
— Na verdade isso calha magnificamente no filme — disse a garota de
marketing —, dá aquele toque pungente que é a marca característica de todo
documentário realmente bom. O produtor é muito empenhado.
— Tem que ser — murmurou Ford.
— Eu soube — disse a garota voltando-se para o Capitão que começava a
discordar com a cabeça — que ele quer fazer um sobre o senhor em seguida,
Capitão.
— Ah, verdade? — disse ele animado. — Isso é maravilhoso.
— Ele tem um ângulo muito interessante sobre esse assunto, sabe, o fardo
da responsabilidade, a solidão do comando...
O Capitão festejou por uns instantes.
— Bom, eu não acentuaria demais esse ângulo, sabe — disse finalmente. — A
gente nunca está sozinho com um pato de borracha.
Ergueu o pato para o alto para a multidão apreciá-lo.
Por todo esse tempo o consultor de gerência tinha ficado sentado num
silêncio de pedra, com as pontas dos dedos apertadas contra as têmporas para
indicar que estava esperando e que esperaria o dia todo se fosse necessário.
A esse ponto ele resolveu que não ia esperar o dia todo nada, ia só
fingir que a última meia hora não tinha acontecido.
Levantou-se.
— Se — disse sucintamente — pudéssemos por um momento passar para a
questão da política fiscal...
— Política fiscal! — gritou Ford Prefect. — Política fiscal!
O consultor de gerência dirigiu-lhe um olhar que apenas uma pirambóia
poderia imitar.
— Política fiscal... — repetiu — foi o que eu disse.
— Como vocês podem ter dinheiro — perguntou Ford — se nenhum de vocês
produz efetivamente alguma coisa? Não nasce em árvores, sabia?
— Se você me permitisse continuar...
Ford consentiu com um sinal de cabeça, desanimado.
— Obrigado. Desde que decidimos há algumas semanas adotar a folha como
moeda legal, todos nos tornamos, naturalmente, imensamente ricos.
Ford assistia incrédulo à multidão, que murmurava apreciativamente e
passava os dedos pelos montes de folhas que tinham entuchado em seus
macacões.
— Mas também — prosseguiu o consultor de gerência — deparamos com um
pequeno problema de inflação decorrente do alto nível de disponibilidade de
folhas, o que significa, eu acho, que o valor atual de câmbio corresponderia
a algo como três florestas caducas para a compra de um amendoim da nave.
Murmúrios alarmados vieram da multidão. O consultor de gerência os
aplacou.
— Então, com o objetivo de prevenir este problema — continuou -- e
efetivamente revalorizar a folha, estamos prontos a lançar uma campanha
massiva de desfolhação e... ahn, queima de toda a floresta. Acredito que
todos concordarão que é um passo sensato diante das circunstâncias. A massa
parecia um pouco insegura quanto a isso por alguns segundos até que alguém
lembrou o quanto isso elevaria o valor das folhas em seus bolsos, o que os
fez dar pulos de alegria e ovacionar de pé o consultor de gerência. Os
contadores entre eles previam um outono muito lucrativo.
— Vocês estão todos loucos — explicou Ford.
— Estão absolutamente apalermados — sugeriu.
— Vocês são um bando de otários delirantes — opinou.
O grosso das opiniões começou a voltar-se contra ele. O que tinha
começado como excelente diversão tinha agora, na visão da massa, deteriorado
em mero abuso, e já que este abuso era principalmente dirigido contra eles,
eles ficaram fartos.
Sentindo essa mudança no ar, a garota de marketing voltou-se para ele.
— Talvez venha ao caso — disse ela — perguntar o que você andou fazendo
todos estes meses então. Você e aquele outro intruso estão desaparecidos
desde o dia em que chegamos.
— Estávamos viajando — disse Ford. — Fomos tentar descobrir alguma coisa
sobre este planeta.
— Oh — disse a garota maliciosamente —, não me parece muito produtivo.
— Não? Pois bem, eu tenho notícias para você, meu amor. Nós descobrimos o
futuro deste planeta.
Ford esperou que esta afirmação produzisse seu efeito. Não produziu
nenhum. Não sabiam do que ele estava falando.
Continuou.
— Não importa um par de fígados fétidos de cães o que vocês resolverem
fazer de agora em diante. Queimar as florestas ou o que for, não vai fazer
nem um arranhão de diferença. Sua história futura já aconteceu. Vocês têm
dois milhões de anos e pronto. Ao final desse tempo sua raça vai estar
morta, passada e já vai tarde. Lembrem-se disso, dois milhões de anos!
A multidão murmurava entre si, incomodada. Pessoas ricas como eles tinham
acabado de se tornar não deveriam ser obrigadas a ficar escutando tipo de
pagação. Talvez se eles dessem uma ou duas folhas para o sujeito ele fosse
embora.
Não precisaram se incomodar. Ford já estava caminhando para fora da
clareira, parando apenas para sacudir a cabeça para Número Dois, que já
estava descarregando sua Matazap em algumas árvores das proximidades.
Voltou-se uma vez.
— Dois milhões de anos! — disse, e deu uma risada.
— Bom — disse o Capitão com um sorriso reconfortante —, ainda há tempo
para mais alguns banhos. Alguém podia me passar a esponja? Acabei de
derrubar aqui do lado.

sábado, 27 de setembro de 2008

As crônicas de Spiderwick - The Spiderwick chronicles, 2008

Um filme engraçado, conto de fadas. 
Nada muito relevante, mas como já tinha jogado o game, achei que seria interessante assistir o filme.
Um garoto, um irmão, uma irmã, uma família com problemas e o encantado mundo do conto de fadas que se torna real...

mas tudo bem, acontece...


Parece bastante um filme da Disney...
estranho que não é...

A múmia 3: a tumba do imperador Dragão - The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor, 2008


Outro filme da múmia, agora sem múmia...

Estranho, quase ruim. Brendan Fraser está péssimo.
O Jet Li quase nem aparece no filme...

Horrível...
mas se você não esperar nada além de um filme de ação, seja bem vindo!

O guia do Mochileiro das galáxias - The hitchhiker's guide to the galaxy, 2005

Baseado na trilogia de 4 livros de Dlougas Adams, o filme conta a história de Arthur Dent, um britânico que é salvo da destruição da Terra pouco antes dela ser destruída... (isso foi proposital)

 

Junto com Trillian, Zaphod, Ford e Marvin, Arthur sai pela galáxia em busca da pergunta da Vida, do Universo e Tudo mais. Uma vez que a resposta é 42.

 

Incrivelmente engraçado, traz sátiras impressionantes e cômicas, o robô Marvin é o melhor personagem já criado, capaz de falas impressionantes. Dotado de uma inteligência 30 bilhões de vezes maior que a de um ser humano ele está fadado a realizar trabalhos banais... 

 

 

Vale a pena assistir.




quinta-feira, 11 de setembro de 2008

das coisas novas

é, tá foda...
estou tentando não esperar nada das pessoas, mas já não sei fazer isso...

queria poder mudar as coisas sozinho, mas não posso, e também não quero levar o fardo sozinho.
Estou confiando em pessoas que acredito que não vão deixar as coisas na minha mão apenas, mas eu queria mais, mais resposta, mais empenho...

tá foda...

além de tudo, tem estágio, tem aula, tem a bolsa que já vai começar a atrasar;
tem o pet, o cab, a facul, a casa...


puta que pareu....




porém, como otimista, atualmente, vou viver esse dia ruim, me render a ele, mas amanhã retomo a vida...
não dá pra ficar gastando meu tempo nessa vida curta com esses momentos ruins, quero mais serotonina!

ahueaheuhau

pronto, amanhã já estarei melhor...
eu espero!

domingo, 24 de agosto de 2008

das últimas coisas

várias coisas aconteceram ultimamente...
vou comentar todas bem rapidamente, já que não tenho tempo pra descrevê-las como se deveria.

1. aprendi o que é PFA (Padrão Fixo de Ação), o problema foi tentar encontrar de onde ele vem, será o PFA determinado geneticamente? ou seria ambientalmente? ou os dois? ou nenhum?
sei que existe a epigenética, e que talvez seja ela que determine o crescimento do indivíduo como um bolo e sua receita, porém, o padrão do comportamento é determinado pelos genes e suas interações.

2. a mei veio visitar rio claro, etérea como sempre... foi de vestido azul para o baile...

3. sei que quero trabalhar no projeto biota da fapesp, ainda não sei com que grupo, mas vou descobrir logo...

4. o reinaldo vive empurrando projetos para que eu possa trabalhar com ele, acho que vou acabar aceitando...

5. a filha do marquinho hein?! caramba...

6. vou fazer uns trabalhos com o gênero Synallaxis para as disciplinas de Ornito e Mastozoologia e a Comportamento Animal, espero que dê certo..

7. ahhhh, o mais importante! graças a ajuda do Grenn e da Li, comecei minha coleção de cd's, e o primeiro cd não poderia ser outro que não um da Cat Power!!! fantástico, acho que já ouvi umas 20 vezes... curti pra caraleo!

8. meu cartão mágico de compras é muito limitado, queria um sem limites! pra poder comprar várias coisas nas casas bahias!!!

9. pena, ainda não foi dessa vez que consegui minha média 7,0... acreditem ou não, calculei errado minha média...

10. vou ao pantanal! com o fowler! que divertido... e estou adorando os campos do Gordo/Alexandre...


bom, era isso...

espero que semana que vem eu tenha mais tempo para poder escrever mais coisas...

tempo corrido esse..
mas estou adorando essa fase da vida!
parece que eu como chocolate todas as manhãs!!!

ae!!!!!!!

pra todo mundo! um pedido de reinvenção! para as coisas não permanecerem como são...


ahhhhhhhhh
falando nisso, minha vontade de entrar no cab agora é plena, sei que agora, mais maduro, vou conseguir realizar as coisas que sempre achei que o cab deveria fazer... vamos que vamos!

sábado, 9 de agosto de 2008

E viva a humanidade!

Aqui, seu querido repórter de todos os dias, Luis Silva Demogénes, volta com mais uma grande notícia. A 26ª edição dos Jogos Olímpicos começou!
Foi na última sexta-feira, dia 08/08/08, talvez uma data com algum significado para os que acreditam em algum tipo de esoterismo, para os que não acreditam, a grandiosidade do evento de abertura dos jogos provavelmente promete manter a data como um evento a ser lembrado.
A abertura dos jogos demorou cerca de 4 horas, espantou pelas proporções em que as coisas foram feitas, muitos participantes, muitos contra-regras, dezenas de milhares de pessoas assistindo ao vivo. Essa abertura representa bem o país sede das Olímpiadas desse ano, um grande país populoso e sem a capacidade de realizar pequenos feitos, esses são esquecidos, ou então, maximizados ao máximo para que sejam o maior dos menores atos já feitos.
Toda essa pompuosidade no entanto esbarra nos diversos atos de protesto que vem ocorrendo um após o outro a respeito da libertação do Tibet, província chinesa ao sul do país. Há quem acredite que a liberdade para tal povo seja o melhor para as pessoas de lá.
Além desse tal de Tibet que pretende se libertar da China outro evento parece que vem manchar essas olímpiadas de sangue. Ontem (08/08) a Rússia lançou um ataque a cidades da Georgia, o ataque foi justificado devido a presença de militares georgios na região da Ossétia do Sul, província da Georgia que tenta a independência desde o fim da União Soviética. Já se especula em mais de 2000 civis mortos. No entanto, o espírito olímpico parece se sobrepor ao caos estabelecido e as pessoas já parecem estar se desculpando umas as outras, o primeiro ministro da Georgia estabeleceu um cessar fogo de três horas para que os civis da região se retirem da cidade onde os bombardeios se concentram. Novamente os poderosos resolvem testar a nova versão de WAR.

Luis Silva Demogénes direto do sobremundo para as pessoas que lêem o blog.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

saudades da Gal

não sei se vocês lembram da Gal, a gaivota amiga que conheci em Ubatuba, na nossa saída de campo para Picinguaba.
Estava olhando essa foto agora e bateu uma saudade grande daquele lugar, e uma crença da impossibilidade de poder voltar para tal lugar, como se esse lugar valesse a vida, como se tivesse que esconder o mar em um buraco para rever tal imagem...


um impedimento além da vida que conheço...
fatos tristes que se somam...

queria que eles fossem de alguma forma não-cumulativos...
















na foto a Gal, pra todo mundo poder matar as saudades da gaivota que mudou minha vida...


p.s.: como queria um ser desconhecido para me dizer algumas palavras, de palavras de amigos estou bem, quero agora as opiniões dos desconhecidos, dos marginais a minha vida... desses tenho que tirar tudo.

em latim fica complicado...

nada poderia ser mais estranho do que a reação da reunião do PET de segunda, pós-merdanoventilador...

sabem o que aconteceu?

NADA...

pois é, absolutamente nada, e a reunião foi até proveitosa.

sinto-me um idiota...

sábado, 2 de agosto de 2008

gorda

- caramba! Você não vai sair assim, vai?

- Ah! tava pensando em ir assim mesmo, o que você acha?

- Gorda.

acima da média

putz, finalmente tenho média acima de 7,00...


deve ter sido o 9,70 em Biologia do desenvolvimento com a Dora...
haeuaheuaheuaheuaheuahe

hoje eu limpei a geladeira

-ow, então, cuidado para não furar a geladeira com essa faca...

-não, tá beleza! com a faca fica mais fácil pra tirar o gelo...

-é, eu sei, mas cuidado pra não furar e deixar vazar o gás.

-fica sussa, eu sei o que estou faz... sssssssssssssssssssshhhhhhhhhhhhhhhhiiiiiiiiiiiiiiiii (onomatópeia indicando a geladeira vazando)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

ai bosta...

opa, parece que as coisas são feitas pra dar merda mesmo...
aheuaehuaehauh


acho que deveria ter lido todos os meus emails antes de provocar o Flávio...

a Fabiana e o projeto milagroso com cupins me foi rejeitado...
uma pena...

ainda mais dependente do PET...

....

- adoro parecer revolucionário e grevista!

- tonto...

é, joguei merda no ventilador...

pronto, está feito, vai voar merda pra todo lado...

um email para o PET...
quem de vocês conhecer o Flávio, provavelmente, vai entender...

esse cartaz aqui é para a divulgação de um minicurso, que um professor de Lavras vem dar para os alunos do PET sobre latim, será em horário de aula e será cobrada a quantia mínima de R$40,00, caro, não, nem um pouco, porém, levando o fato de que será oferecido para alunos da graduação e provavelmente terá que ser expandido para o resto da faculdade, é o cartaz que deflagrou a grande revolução no PET que está por vir, pois as coisas não vão poder continuar como de custume depois disso...

pelo menos é isso que eu espero...

segue, a minha resposta aos diversos emails, motivados pelo fato de que questionei a funcionalidade sobre o cartaz, sua impressão e talvez pouca diferença na divulgação de informações...






"A minha idéia sobre funcionalidade, Bruno, realmente não foi tão literal assim. Quando levantei o problema estava pensando, principalmente, que apesar de bonito, o cartaz não é tão melhor, na divulgação das informações, quanto o cartaz de fundo branco, ou um mais simples, como a Anally se referiu, e também pensava na impressão, mas bom que você tem um lugar para imprimir, ótimo. Uma outra coisa, em momento algum eu fui agressivo nos comentários, e não quero arrumar brigas, do contrário, só achei que devia expressar minha opinião em algum momento, sei que faço isso, geralmente, colocando as coisas como críticas, mas sou um perfeccionista inveterado, estou mudando, e já melhorei bastante. Porém, visto o fato de que a impressão está contornada, se todos do PET concordam, você poderia imprimir, então, os cartazes em Tupã. (Também tinha pensado na sua opção sobre um cartaz sem fundo com letras pretas, acho uma ótima idéia.)

Anally, por favor, sempre é tempo de levantar questões, pare de ser tão passiva. Em nenhum momento achei que deveríamos substituir totalmente o cartaz do Bruno, só achei que o jogo de cores estava mal projetado. Mas, parece que quanto a isso o problema será resolvido em uma reunião. Um outro grande problema é que o PET não é o Flávio, sei que as coisas tem sido levadas assim, mas o PET nunca foi o Flávio, ele é apenas o tutor, e nós, bolsistas e tutorados, deveríamos ter isso em mente. Levando em consideração esse tipo de coisa, como vamos simplesmente aceitar um "o Flávio já resolveu...", ora meus caros amigos petianos, que vergonha...

E não, essas não são mudanças bruscas, são fatos que nem sequer foram discutidos, dessa forma são apenas as primeiras mudanças que deveriam ocorrer. E tenho certeza de que não foram discutidos apenas pelo fato de que o grupo aceitou todas as propostas feitas, mas sim, pelo pouco espaço existente para reclamações dentro do PET, como todos conhecemos.

Quanto ao curso, Profº Flávio, acredito que o senhor não espere que os petianos estejam lá para encher sala, porque uma das coisas que eu não quero é perder as aulas do começo do semestre, já que tenho obrigação, antes de tudo, com a minha graduação, além disso, infelizmente não posso disponibilizar R$40,00 agora, e se for para os petianos estarem presentes e não pagarem, que diferença irá fazer o preço desse curso? Sobre o cartaz, eu infelizmente não possuo noção nenhuma de como mexer em um programa decente para a confecção de tal, já que acredito que o Bruno não usou um PAINTBRUSH pra fazer tal cartaz, porém se soubesse ficaria feliz em fazer um cartaz também, para que assim o GRUPO pudesse escolher entre esses. (apesar de achar isso uma coisa completamente desnecessária)

A Maíra levantou um assunto interessante, e quanto aos R$7.200,00 que o PET tem como ajuda destinada pelo MEC (ou qualquer outra agência financiadora do projeto), aquela que o senhor estava tentando pedir em forma de diárias? Essa ajuda poderia muito bem ser destinada ao pagamento desse professor convidado.

Sobre o grupo eu gostaria muito de questionar diversas coisas, mas vou deixar para fazê-lo na reunião, já que qualquer coisa que eu levantar aqui pode parecer ofensivo demais. Quero estar frente a frente, para que as coisas possam ser discutidas, se é que isso é possível, já que ainda não tivemos nada desse tipo... Ah, não se assustem, não irei carregado de ofensas e maldizeres, quero, além de dizer algumas coisas importantes, ressaltar a importância de que, enquanto grupo, temos a obrigação de conversarmos entre nós, e como ato mínimo de companheirismo, não levar as críticas como injúria pessoal, como sempre acontece, pois é sempre como injúria que as pessoas do PET aceitam todo e qualquer tipo de comentário. Acredito que isso seja um espécie de reflexo...

Sem mais, eu gostaria de dizer que em momento algum eu gostaria de entrar em conflito com alguém do PET, Bruno e Anally, se em algum momento eu disse alguma coisa que foi ofensiva para vocês, desculpem-me, acho que atualmente a ultima coisa que eu pretendo é arrumar briga com as pessoas. Porém, como a Maíra lembrou, o PET é um grupo (teoricamente, pois desde a minha entrada, e seguramente, antes disso também, o PET não era nada parecido com o esperado, apenas um bando de pessoas com, talvez, boas intenções). Seria bom que aprendêssemos a trabalhar como um grupo pede, esse e-mail, espero que seja visto como uma forma de começarmos uma pequena revolução, para assim, podermos transformar esse ambiente sufocante que tem sido as reuniões e atividades que desenvolvemos juntos.

E para que esse não seja um email inútil, eu sei que existem pessoas que concordam e compartilham da minha opinião, dessa forma, gostaria que na reunião de segunda, quando formos discutir essas coisas, ou antes disso nesse email, todos dêem o seu pitaco sobre a questão, e assim começaremos a trabalhar e discutir como o grupo que o PET almeja ser.

Era isso,

Abraços, um bom final de semana e até segunda.

Mateus Ferreira"



sabe, depois de enviado, desfruto daquele momento de: "putz, fiz merda"

mas tudo bem, mandei a merda no ventilador... tá mó cheiro ruim aqui agora...

quarta-feira, 30 de julho de 2008

só é hilário...

aheuhauehauehauhe






opa, quase foi sem título...

hoje eu aprendi uma coisa nova, e já coloquei ela em ação...

no último post...
aheauehuaehauehauehuh

ah, esse mundo que não se acaba de surpresas. um dia ainda descubro que o mundo é quadrado, certeza...


bom, pra quem conheceu, um desenho do gato...


uma música

acho que gosto da Nicole...
além de ser extremamente bonita, ela sabe ludibriar o seu público, por isso, vou dedicar esse post com uma música que eu acho extranhamente bonita...




pra quem não reconhece é uma música do sinatra...
que está aqui...




e viva essa merda de internet!!!

terça-feira, 29 de julho de 2008

que coisa não?

não que o ache fantástico, mas é divertido...
é claro que a maioria já conhece, mas modinha é modinha...


Dr. Pepper




quarta-feira, 23 de julho de 2008

músicas

sabe, tenho gostado cada vez mais de todos os tipos de músicas.

(músicas, e não coisas emo, as músicas que eu gosto... ou exibem uma tendência legal...)

porém, estou em um dilema, estou achando que nunca escutei nenhuma música...
quero parar de ouvir essas coisas compressadas que são os mp3... quero música de verdade...
quero começar minha coleção de cd's...

planejo dominar o mundo para conseguir meus cd's....

é, era isso...

sobre o volei...

lembro que a muito tempo atrás eu coloquei um post meu falando sobre as minhas decepções nessa vida, pois bem, estou disposto a deixar elas para trás... é, essa vida carregando as coisas é uma bosta... quero mais é viver assim, fácil, sem maiores problemas.
porém, uma coisa eu ainda quero tentar, o Volei...

me inspirei para isso com os Jogos Regionais do Interior que aconteceram aqui em Rio Claro. Vendo os jogos de volei, deu aquela vontade de voltar a treinar sério, como era antes... vou tentar, nem que seja pra escutar um não, ou "você já é muito velho..."
vou superar se eu escutar alguma coisa dessas...
mas ainda assim vou tentar...

é...

espero que dê certo...
estou até disposto para ir de bike até limeira todos os dias para treinar...
eu realmente espero que dê certo...

domingo, 20 de julho de 2008

um blog bom...

uma foto excelente...


Aliás, duas... pra você li...

russel_biles_02.jpg

umas fotos

pra não ficar triste e meio sem graça umas fotos...


O gato


O ipê


UNESP



Porco Bomba


dia tedioso, vários posts...

bom, como minha noite está bem sem graça aqui em Cordero City, vou lotar meu blog de coisas novas, até que eu canse, e fique sem postar por mais longos anos...

o link que segue é para um desses jogos de flash; na verdade um jogo de quiz...
bem divertido, quase impossível... na verdade é seu nome: The IMPOSSIBLE QUIZ

mas seja o que o Programador quiser...

O Jornalionalista

Olá, meu nome é Luis Silva Demogénes, sou o novo jornalista sensacionalista daqui...
SEI que minha fama me precede, mas resolvi me apresentar, já que minha última reportagem foi exposta nesse bloguezinho chinfrim.
Trabalhei anos na Disney, na Gazeta de Limeira, no Jornal das Seis em Greyskull, na TV Cruj (ajudante de palco) e, é claro, no Jornal Nacional, porque jornalionalista que é jornalionalista tem que ter trabalhado na Globo.
Enfim, só estou aqui para dizer que as vezes minhas reportagens estarão por aqui para alertá-los do mundo lá fora...

plante uma árvore hoje

Click árvore é um site gracinha...

nele você, depois de realizar um cadastro simples, pode começar a reflorestar, ou replantar, mudas em uma fazendo que o site determina...
não é fantástico, parece que tudo é muito bem organizado, você até pode ver as árvores crescerem de dentro de uma janela da página...
o mundo virtual não é uma beleza?

bom, de qualquer jeito, eu já tenho quase 300m² de árvores plantadas...
impressionante...

Avatar

é, chegou ao fim...

finalmente depois de 3 anos chega ao fim esse magnífico desenho.
sabe, gosto bastante de desenhos, são tão atraentes...

mas enfim, esse acabou, e foi bem legal o final, recomendo para aqueles que gostam um pouco dessas coisas, para os que não gostam, paciência, talvez estejam perdendo grandes coisas, talvez não...



sábado, 19 de julho de 2008

como se cria um boato, uma mentira e o caos...

Hoje, por volta das 21:10 da noite, um monstro foi avistado nas margens da rodovia Washington Luís. O monstro foi avistado por um passageiro do ônibus da viação Bonavita, no trajeto de Rio Claro à Cordeirópolis. Segundo o passageiro, que não quis se identificar, com medo de represálias, por parte do monstro, disse ter avistado um ser gigantesco, com algumas fontes bioluminescentes devorando grandes quantidades de cana-de-açúcar, muito plantada na região. Segundo a testemunha, o monstro estava vorazmente devorando a plantação e parecia não se importar com a presença e a passagem dos carros pela rodovia, nas palavras da testemunha: "C****** como é que pode uma p**** dessa ficar solta por ae... Esses zoológicos que deixam esses elefantes soltos...".
Infelizmente o sujeito não conseguiu fotos da tal criatura, porém, quando chegou no seu destino a testemunha se prontificou a realizar um retrato da tal criatura, com medo de espalhar o pânico, nossa reportagem achou mais seguro não divulgar a foto.
Após analisar o retrato e o depoimento do passageiro que avistou o monstro, um grupo da nossa reportagem se dirigiu ao zoológico mais próximo e de lá soubemos que não havia nenhuma reclamação por parte de perda de elefantes, o que nos leva a crer que tal monstruosidade era, na verdade, algum tipo de ser alienígena que veio a Terra se apoderar de toda cana-de-açúcar, pois seu mundo está com falta de tal produto. Provavelmente tal criatura deva ser perigosa ao ser humano, pois dela se irradia raios gama, uma fonte mutagênica poderosíssima, dessa forma segue o conselho de não tentar se aproximar do monstro, provavelmente o governo mandará alguém especializado para tomar conta de tal monstruosidade.
repórter Luis Silva Demogénes para o Jornal Hoje.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

carolinas

carolinas são muito boas.

domingo, 13 de julho de 2008

Sweeney Todd: O barbeiro demoníaco da Rua Fleet - Sweeney Todd: The demon barber of Fleet Street, 2007

Um musical com Johnny Deep, acompanhado do diretor Tim Burton.

Baseada numa peça teatral do mesmo nome, o filme é bem legal, com a excelente atriz Helena Bonham Carter. As músicas são bem legais e a história fantástica.

Fica só o registro de ter assistido.

Réquiem para um sonho - Requiem for a dream, 2000

Do diretor Darren Aronofsky, outro filme baseado num livro homônimo do escritor Hubert Selby Jr.

Nem sei o que falar desse filme aqui.
Ele é tenso, e tenho medo de dizer que gostei do filme, parece perigoso admitir tais coisas, parece que ao aceitar que o filme é bom, e é ele o é, concorda-se com essas produções "reproduções" de vida...
Sei lá...


É foda, sem muitas palavras...

A história da mãe do protagonista é a mais foda, é muito triste lembrar que essas coisas acontecem e que pra mim parace simples sair dela (na teoria)...













Perfume: A história de assassino - Perfume: The story of a murderer, 2006

Fazia tempo que um filme não me surpreendia tanto quanto esse.
Do mesmo diretor de "Corra Lola, Corra", o filme se baseia no livro homônimo do escritor alemão Patrick Süskin, que conta a história de um homem com um nariz absoluto.

O protagonista possui uma capacidade olfativa gigantesca, provavelmente infinita, o tal rapaz consegue diferenciar entre os milhares de cheiros presentes no mundo cada uma das fragrâncias presentes no ar, conseguindo detectar a origem e distância, praticamente um super herói, porém, o filme não se deixa levar pelo lado "histórias de quadrinhos" e conta a história muito bem, não deixando que ela se torne fantasiosa demais...

A história do filme parece ter sido um resumo bem feito do livro, porém, não perde em nada, ainda não li o livro, mas vou fazê-lo em breve. Pra quem não viu o filme, a idéia do protagonista, que se chama Jean-Baptiste Grenouille, é fazer um perfume definitivo, o perfume dos perfumes...

De qualquer jeito o filme é excelente, com ótima fotografia, música e figurinos. Realmente vale a pena assistir!
Aliás, as últimas cenas do filme não podem ser nada menos do que excelentes!

Diretor: Tom Tykwer
Roteiro: Andrew Birkin, Tom Tykwer e Bernd Eichinger, baseado no livro de Patrick Süskind.




pra fechar o dia

uma letra de uma música excelente de uma cantora excelente...

índice de fossa...


Looking out across the next few days
I can see, nothing
Looking out across the next few year
I can see, they're gonna go by fast
Looking out across the next few days
Smoke's gonna clear slowly
Looking out across the next few days
I can see, they're gonna go by fast
They're gonna go by
Lying for, me
So I won't hear a thing
To bat me back
So I'll notice some grave thing
I'm not made of successful things
I'm not made of successful things
I'm not made of success
I've got what it takes
I've got what it takes
To rest
To rest
To rest
But I'm still around
Looking across the faces I've know
I can see
Nothing
Looking out across my family members
I know they miss me
I know they must miss me
Never had a lot of fun
Better things to do around the house
Never had a lot of fun
Better things to do without
Lying for, me
So I won't hear a thing
To bat me back
So I'll notice some grave thing
I'm not made of successful things


Faces - Cat Power

do ônibus errado...

a mei me deixou um depoimento outro dia dizendo que eu, talvez, havia pego o ônibus errado e que vim parar aqui por puro engano...
fiquei com isso vários dias, achando que eu realmente estava aqui por engano e que eu realmente me diferenciava do resto por ter pego o ônibus errado...
grande tolo...
sou um desses idiotas qualquer que sempre busca uma razão de ser, um idiota com dificuldades para se relacionar, um idiota com mania de grandeza...

mas já dizia a lenda de cesar: "você é fraco, feio e baixo"...
nada mais, nada menos...


sabe, algumas vezes algumas coisas são tão tristes...
e é difícil suportar tais momentos, momentos esse em que a realidade vem a tona com a potência de uma bomba atômica...

é...
parece uma daquelas fossas de antigamente...

e os 10%?

coisa chata esse tal de 10%...

hoje, eu, minha irmão e meu cunhado fomos a uma nova choperia aqui de cordero para fazer o social de sábado a noite...
foi bem divertido, diga-se de passagem, mas caramba... o que são os malditos 10% do garçom...

e o pior foi que eu nem consegui dizer que não queria pagar...

terça-feira, 24 de junho de 2008

sobre a evolução

tá, eu sei, estou com o pensamento viciado na corrente evolucionista neodarwinista.
li, faz pouco tempo, o livro do Dalkiwns, chamado "o relojoeiro cego", um livro que tenta explicar a complexidade irredutível e afetar as crenças no chamado "design inteligente".
dentre outras coisas ele explica, em um processo de leitura um tanto maçante, mas ainda assim interessante, em como um organismo simples pode se tornar algo complexo. Em outras palavras, em como simples pele pode se tornar um olho ao longo das gerações.
Algumas das idéias que esse autor apresentou e que eu achei realmente interessante é a explicação e as demonstrações das suas teorias, por exemplo, para explicar os eventos do acúmulo de complexidade, ele elaborou um programa de computador para tal, explicando, ou iludindo, os leitores muito bem, resta pouca dúvida sobre a capacidade dos seres, ao longo do tempo evolutivo, de acumular pequenas mudanças, as chamadas micro-evoluções, que após longos períodos dão origens a mudanças bruscas, como o aparecimento de penas nas aves, e a não existência de penas em grupos menos derivados. Apesar de ser difícil imaginar algum dia um filhote de réptil sair do ovo cheio de penas, apesar dos seus pais terem apenas escamas, é possível verificar o acúmulo de mudanças em populações de répteis que ao final do nosso processo de verificação, teríamos um individuo penado.
A propabilidade de evento de que um filhote de lagarto saia do ovo com penas é possível de se calcular, porém o número é extremamente grande, realmente improvável, no entanto, é possível dividir essa probabilidade em inúmeras gerações, adimitindo o fato de que as mutações, àquelas no sentido de aparecimento de penas, sejam cumulativas. A propabilidade, então, para cada geração ainda que pequena, será infinitamente maior que do evento acontecer durante apenas uma geração.
Uma outra coisa bem interessante, não que seja novo para mim, mas é a explicação do autor sobre a improbabilidade de que a evolução leve, por caminhos diferentes, um mesmo final; ou então, que aconteça um mesmo trajeto evolutivo duas vezes.
E a teoria que marca o livro é a apresentação das guias da taxonomia cladística.
A consequência da existência de fósseis de todos os animais que já viveram seria catastrófica, pois ficaria difícil distinguir os grupos entre si, uma vez que existiriam intermediários para todos os grupos.


...


tá, até gosto bastante de evolução...

domingo, 22 de junho de 2008

a cigarra como digimon

bom, quase todo mundo que me conhece sabe que eu não gosto muito de cigarras, acho elas um tanto asquerosas e perigosas...
por isso, prefiro que elas fiquem longe de mim...
aqui, duas fotos que mostram, hipoteticamente, o que aconteceria a uma cigarra se ela evoluisse como um pokemon!




de um lado a já temivel cigarra...
predando um peixe, sua forma evoluída.
a terrível barata d'água!!!!


cuidado, se avistarem qualquer uma dessas coisas asquerosas, fujam! as suas vidas correm perigo!

sábado, 21 de junho de 2008

consciente coletivo

o consciente coletivo é tão absurdo quanto a ilusão coletiva ou o mundo de narnia.
no entanto, esse tal de consciente coletivo é quem deveria orientar o sendo da maioria das pessoas atualmente, principalmente dentro de faculdades públicas, as ditas convergentes da elite pensante do país...
bom, nosso país deve, realmente, ser um país de parvos...
uma vez que essa tal de consciência coletiva quase nem existe ou é conhecida pelo mundo acadêmico, somos resultado da vida competitiva e massacrante dos cursinhos e sociedades capitalistas que prezam a competitividade como única forma de crescimento.
já se perguntou pq, em um lugar onde teoricamente se encontram pessoas bem esclarecidas, os eventos se sucedem sem que haja um minimo de reflexão e discussão, ou pq a base de idéias discutidas sejam tão diferentes e de tão difícil acesso???

sabe, tô começando a ficar preocupado com a minha extinção...
cansado de prezar pela dita ordem social...

queria que tudo se explodisse de uma vez...

ah...
que saco, preciso de um espelho novamente...

p.s.: o espelho era meu amigo de conversas há muito tempo atrás!

das coisas

será que é possível sentir saudades das coisas que não se fez?
provavelmente esse sentimento existe, mas não tenho idéia de como chama-lo, talvez de fracasso, ou então de arrependimento...
é claro, que agora, no futuro, essas coisas não tendem a fazer diferença, podem reduzir a intensidade do sentimento, mas não elimina-lo.
falo disso porque queria que algumas coisas tivessem seguido caminhos diferentes. a mais importante delas é o fato de que gostaria seriamente de ter conseguido atuar mais diretamente dentro das politicas que regem a faculdade e o meu curso de biologia, que está fadado à ruína em poucos anos... (ruína é um termo forte, mas serve mesmo assim...)
queria ter corrigido algumas coisas mais cedo, e algumas coisas deveria ter feito antes também, como sair da makuta...

foi uma boa coisa no final...
o problema é que nem todas as pessoas vejam dessa forma..

mas tudo bem, essa merda de vida serve pra isso...

sábado, 24 de maio de 2008

flores

de um tempo pra cá, as flores passaram a ser uma das coisas que mais me chamam a atenção...
criei a ilusão / impressão de que elas melhoram o humor, tornando um lugar vazio em um aconchegante ambiente.
gosto de pensar que um dia vou ter um quintal bem grande para ter vários canteiros com flores de diferentes tipos...
vai entender...
ah! pra quem pensa que prefiro aquelas tais plantas refinadas ao máximo pela evolução ou por deus, as orquídeas: as melhores, estão enganados, prefiro mesmo as flores "vagabundas"
petúnias, onze-horas, dálias... aliás, pra mim, as dálias são as mais bonitas flores...
pena que não consigo fazer uma delas dar flor em vasos...
mas vou continuar tentando...
ah, segue algumas fotos que julgo bonitas, não tanto quanto ver as plantas de perto, mas já servem pra expressar um pouco do que são...