quarta-feira, 29 de agosto de 2007

sorte do dia....

Você tem um equipamento incomum para o sucesso, use-o corretamente


uma frase de dúbio sentido... talvez...

aheuaheuaheuaheuaheuah

terça-feira, 28 de agosto de 2007

amigos

tenho uma seleta lista de amigos.

quero viver 10 anos no tibet

como é estranho sermos atraídos por certas coisas, alguns mais do que os outros e cada um com o seu objeto de atração

a minha estranheza e perceber que certas coisas não são necessárias (funcionalmente ao organismo, como parte fisiológica funcional, não vou entrar no mérito das coisas necessárias à mente, ou espiríto), como por exemplo, o fato das coisas físicas serem tão importantes ao desenvolvimento pessoal e alheio, como, atualmente, é importante ao ser humano estar cercado de bens para que possa se sentir seguro, ou então, feliz...

demorou um tempo para essas coisas amadurecerem, mas agora entendo o que faz um monge viver longe das coisas, antigamente , simplesmente não podia suportar a idéia de viver isolado da nossa tão prezada sociedade, porém hoje em dia, seria um sonho mais do que sério...
fico imaginando se as coisas que sei são verdades, então vivo num mundo de verdades gritantes e desesperadoras, por isso, me sinto como sendo um possível candidato a fim da raça...
porém, nos momentos de dúvida, quando temos certeza de que vivemos num mundo onde nossas verdades não são tão verdades assim, fica aberta uma porta para o todo, para o infinito, pois podemos perceber que as coisas são desesperadoramente verdades, e tudo aquilo que você rejeita te cerca como realidade...

e isso é fantástico, realmente assombroso, inexplicável...

domingo, 26 de agosto de 2007




faz muito tempo que não coloco fotos...
e como eu gostei dessa...

bjos para a pessoa que me emprestou ela...

sorte de hoje

Seu destino mudou completamente hoje. será???

last.fm

como o próprio site define:

the social music revolution

eu diria que me soa muito atraente...

visite o site aqui


aproveitem!!!

sábado, 25 de agosto de 2007

algumas expressões bem engraçadas...

só pra colocar no ar algumas expressões que eu acho bem engraçadas:

- nem tudo são flores! (não sei, só uma frase boa...)

- santo antonio de botas e nossa senhora da bicicleta! (santos que minha mãe vive chamando)

- devagar e sempre (quem é que pode pensar numa coisa dessa... sempre é muito tempo...)

- sonhe com os anjos...

...

ah.. tem poucas... mas vou acrescentando com o tempo...

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

sobre são paulo

acho que agora é hora de falar de sampa, da grandiosa capital do estado de São Paulo!

fui a passeio visitar essa cidade, a princípio achei tudo muito caótico, muito grande, suja e, apesar de tudo, muito bonita...
quando paramos no Metrô para irmos até a Paulista achei tudo fantástico:
- o mundo embaixo do mundo que é o metrô...
- a quantidade de pessoas, que sem dúvida, impressiona
- o metrô, por si só, já é fascinante
- a Paulista é gigantesca...

enfim.... apenas algumas coisas daquele centro urbano.
Nessa mesma visita, fomos ao zoo de sampa, que assim como a cidade, é gigantesco. Porém, muito me descepicionou, uma vez que achei as condições do zoo muito ruins, eu diria até que são péssimas... Jaulas pequenas, pouca mobilidade, sei lá, eu me sentiria muito desconfortável dentro daquelas jaulas...

Fomos então visitar a Sé, a catedral, e meu deus... como aquilo é opressivo, é assustadoramente convincente que deus existe naquele espaço fechado... logo após, fomos ao centro velho de sampa... e eu achando que tinha visto tudo de são paulo. O centro velho é tudo e mais um pouco, eu diria que poderia morar naquelas cidade apenas vendo o centro, é magnífico, é impressionante as capacidades do homem em moldar as coisas... fascinante...


é claro que nem tudo são flores... apesar de todas essas boas considerações, São Paulo ainda deixa muito a desejar e apesar de se ver mergulhada em uma extrema incondição, parece conviver bem consigo mesma, apesar de estar a um passo muito pequeno de desabar sobre alguns pilares mal projetados, algumas vielas estreitas, e algumas pessoas sem teto...

considerando tudo isso poderia dizer que sampa agora nem é mais tão assustadora, ficou maior na minha cabeça, bem maior...
já não é mais caótica, muito menos ordenada; é vistosa e desperta uma estranha sensação de se fechar os olhos e evitar as imagens agressivas de uma grande cidade...

no fim, uma grande criação da raça humana, nem por isso a melhor, talvez nem a pior...
ainda sim uma grande invenção...

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

pessoas, relacionamentos e afins

taí uma temática complicada, pelo menos pra mim, uma vez me foi dito que na maioria das vezes temos que ceder as questões exteriores a nós para termos os melhores relacionamentos possíveis.
achei aquilo, um absurdo, porém como todo idiota bem preparado, aceitei a condição como sempre acontece aos condicionados aos meios de vivência.
Foi então que tive alguns dos meus melhores momentos das minhas passagens por essa terra vaga, é claro que tantos benefícios sempre trazem suas consequências, entre elas a insuportável condição de proximidade com as pessoas, sem dúvida algo extremamente necessário, porém sobre alguns aspectos, repulsiva e extremamente complicada.
Foram momentos em que me conheci muito bem, percebendo como gosto e não gosto das coisas, dos momentos, das pessoas, situações e afins.
Atualmente tenho certeza daquilo que me agrada e daquilo que me desagrada, não que tenha a capacidade de julgar e definir tudo, situação essa, hipotética; porém tenho meus palpites das coisas, e como eles me dou muito bem, além disso, tenho como máxima que nada é certo ao certo, por isso, tenho total entendimento que certas coisas podem e/ou devem ser mudadas, nada deve ser aceito com certeza absoluta, pois essas disposições nós deixam vulneráveis à um modo de vida pragmático demais, enfim, isso faz parte de outra discussão, meu intento é de escrever algo sobre as estranhas conexões alheias.
Como já tentei explicar, sei das coisas que não gosto, sei das presenças alheias, algumas aceito, outras repudio, algumas eu amo, mesmo que não tenha coragem suficiente para encarar alguns fatos, sei que alguns momentos sou um tremento idiota, e alguns outros ainda mais idiota...

Recentemente me dei conta de como não gosto de algumas pessoas, de alguns atos pessoais e alguns atos da sociedade em geral.
De certa forma me decepcionei demais e tenho quase certeza que também decepcionei as pessoas ao meu redor. Não consigo em vários momentos, responder a altura dos acontecimentos, tornando meus relacionamentos extremamente instáveis, segundo o meu ponto de vista. Essa instabilidade me deixa preocupado, essa preocupação me deixa afoito, nesse momento, o próximo ao relacionamente percebe a situação e então se instaura um clima de tensão iminente, que apesar de não saber o quanto incomoda o próximo, pertuba-me incessantemente. de uma forma que a próprioa relação é abalada, ao ponto de se tornar crítica. Então, visivelmente incomodado com a situação me perco em incertezas e acabo abandonando tudo ao que me apego para tentar escapar dessa situação abominável, geralmente, não dá certo, tudo se perde e então me vejo escrevendo essas coisas...

Queria que algumas coisas estivessem ligadas somente ao meu desejo, que não escapasse das minhas capacidades e desejos. É claro, isso nem é possível, tudo não passa de uma leve impressão das coisas. Uma deposição mal calculada de "realidade" em algo instável.

Sem ter muita certeza da razão de toda essa escrita, fico por aqui, indignado com algumas situações e imprevistos, incapaz de mudar as coisas fora do meu alcance, e literalmente preso em um mundo ridiculamente hipócrita e desvairado...

P.S.: talvez minha coesão esteja perdida por aí, se por favor você achar gostaria muito de tê-la de volta

domingo, 19 de agosto de 2007

são paulo

realmente sampa é tudo o que se diz e mais...


é grande, suja, hipnótica, deslumbrante, caótica, linda, selva de pedra e blablablá...



depois eu posto mais sobre minha visita a cidade grande

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

estado e ciência

bom, para um bom entendimento desse texto, recomendo que vocês procurem ler "Contra o metódo" de Paul Feyerabend.

só pra se ter uma idéia do que ele diz no livro:

-A ciência é uma das muitas formas de pensamento desenvolvidas pelo homem e não necessariamente a melhor. Porém só é considerada superior por aqueles que já se decidiram favoravelmente a certa ideologia ou que já a tenham aceito sem se preocupar em observar suas conveniências ou limitações. Como a aceitação e a rejeição devem caber ao indivíduo, segue-se que a separação entre o Estado e Igreja seja complementada pela separação entre o Estado e a ciência, a mais recente, mais agressiva e a mais dogmática instituição religiosa.

A idéia de que a ciência pode e deve ser elaborada com obediência a regras fixas e universais é prejudicial ao próprio avança da ciência., pois leva a ignorar as complexas condições físicas e históricas que exercem influência sobre a evolução científica.

Segundo a ciência os manipuladores da Razão oferecem resultados melhores que os do jogo incerto das nossas emoções.

A ciência moderna dominou pela força, não através de argumentos. Assim, somos forçados a suscitar a questão do mérito da ciência, sendo que em muitas ocasiões ciência e mito se superpõem. O mito, então, está muito mais próximo da ciência do que se poderia esperar com base em uma discussão filosófica.

Robin Horton, que escreveu um artigo sobre a mitologia africana, aponta algumas diferenças entre o mito e a ciência. Segundo ele, as idéias centrais do mito são vistas como sagradas. Teme-se que sofram ameaças e qualquer evento que fuja das classificações admitidas pela cultura despertam a ‘reação de tabu’. A ciência, por outro lado, caracteriza-se por um ‘ceticismo essencial’, quando as falhas se acentuam sobre uma teoria, a defesa se transforma em ataque. Isso se deve à abertura do empreendimento científico, ao pluralismo das idéias e ao fato de que tudo que foge ao estabelecido sistema de categorias não é visto como aterrador, mas sim como um fenômeno intrigante – ponto de partida para a criação de novas classificações e de novas teorias.

Embora esse estudo mostre as diferenças se observa que a grande maioria dos cientistas segue uma trilha diferente, onde o ceticismo é mínimo. Nesses casos atacar uma idéia básica desperta reações de tabu que não são menos intensas do que as reações de tabu nas chamadas sociedades primitivas. Então as crenças básicas são protegidas por essas reações, e tudo o que deixa de acomodar-se ao estabelecido sistema é declarado incompatível com tal sistema ou é encarado como algo escandaloso ou, mais frequentemente, é simplesmente considerado como não-existente. A ciência não está preparada para fazer do pluralismo teorético o fundamento da pesquisa.

Podemos observar também que o surgimento da ciência moderna coincide com a supressão das tribos não-ocidentais pelos invasores ocidentais. As tribos não são apenas suprimidas fisicamente, mas perdem a independência intelectual e se vêem forçadas a adotar o cristianismo. Na maioria dos casos a tradição desaparece por completo sem deixar o traço de um argumento. Hoje, observa-se uma gradual inversão. Contudo, a ciência continua a reinar soberana, pois seus praticantes são incapazes de compreender e não se dispõe a tolerar ideologias diferentes, porque tem força para impor seus desejos.

Entretanto, a ciência não tem autoridade maior que a de qualquer outra forma de vida. Seus objetivos não são mais importantes que os propósitos orientadores de uma comunidade religiosa ou de uma tribo que se mantém unida graças a um mito. A separação entre Estado e Igreja deve, portanto, ser complementada pela separação entre Estado e ciência, sendo essa separação, talvez, a única oportunidade que teremos de sobrepujar o barbarismo febril de nossa era tecno-científica, atingindo a humanidade que está a nosso alcance, mas que jamais concretizamos inteiramente.

Idealmente, o Estado moderno é ideologicamente neutro. A religião, o mito, os preconceitos exercem influência, mas tão-somente de forma indireta, através de partidos politicamente atuantes. Assim, Estado e ideologia, Estado e Igreja, Estado e mito estão cuidadosamente separados.

Estado e ciência, entretanto, atuam em estreita ligação. Podemos observar essa ligação quando os pais de uma criança podem escolher sua iniciação religiosa porém não gozam dessa liberdade no que diz respeito a ciência. Física, Astronomia e História devem ser estudadas. Não podem ser substituídas por mágica, astrologia ou por um estudo das lendas.

Uma das razões para esse tratamento especial dado a ciência está em nosso pequeno conto de fadas: a ciência encontrou um método que transforma concepções ideologicamente contaminadas em teorias verdadeiras e úteis, a ciência não é mera ideologia, porém medida objetiva de todas as ideologias. Contudo, o conto de fadas é, como vimos, falso. Não há método especial que assegure o êxito ou o torne provável. Mas segundo os defensores da ciência, somente ela é capaz de nos dar conhecimento digno de confiança. A ciência deve seu êxito a método correto e não a uma acidente feliz, porém essa visão é errada pois a ciência se vê enriquecida por métodos não-científicos e resultados não-científicos.

Chegando a conclusão que a separação entre ciência e não-ciência não é apenas artificial, mas perniciosa para o avanço do saber. Assim, a asserção de que não há conhecimento fora da ciência nada mais é do que outro convenientíssimo conto de fadas.

A ciência moderna não é tão difícil e tão perfeita quanto a propaganda nos leva a crer. Uma disciplina só parece difícil porque é mal ensinada, porque as lições comuns estão repletas de material redundante e porque a elas nos dedicamos já muito avançados na vida. E não raro acontece que o juízo afetado e orgulhoso do especialista seja reduzido a suas devidas proporções por um leigo. Por exemplo, quando um advogado demonstra que um especialista não sabe do que está falando.

O caminho que leva a separação é claro. Uma ciência que insiste em ser a detentora do único método correto e dos únicos resultados aceitáveis é ideologia e deve ser separada do Estado e, especialmente, dos processos de educação. Cabe ensiná-la, mas tão-somente àqueles que decidiram aderir a essa particular superstição. De outra parte, uma ciência que renuncie a essas pretensões totalitárias deixa de ser independente e autônoma e poderia ser ensinada sob diferentes combinações. Está claro que todo empreendimento tem o direito de exigir que os a ele devotados se preparem de maneira especial e pode, inclusive, impor a aceitação de certa ideologia.



bom, não sei o que vocês, que tiveram paciência de ler até o fim, esse texto massante vão achar disso tudo, mas como não sou uma pessoa de conceitos totalmente definidos, devo adimitir que esse texto, de alguma forma, é extremamente rico para mim. algo para se brincar de dadaísta, algo louvável.

é claro que muitas pessoas podem achar isso um absurdo. e talvez seja, acredito que seja, pelo menos para alguém, assim como achar que somos feitos de átomos e não de cordas que oscilam em determinadas frequências, ditando sua estrutura, me parece um absurdo tremendo.

mas aí está uma das coisas maravilhosas do ser humana, achar que tem alguma fonte de escolhas, se enganando ao escolher conceitos pré estabelecidos e atos previamente estruturados...



é...

acho que é isso...

longo, não?

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

duas décadas...


é...
tá quase aí...







infelizmente...

que sensações???

é tão estranho essa condição de prisioneiro de si próprio... não é mesmo?

como se fosse possível ser livre em um mundo conflitante como o nosso, o ser humana navega na solidão da singularidade (ou seria da igualdade?) e se acha mais do que capaz de simplesmente ser uma pessoa feliz, ignorando o avisos sobre esse trágico acontecimento na vida.

ser feliz, de fato, é uma das melhores coisas que se pode acontecer, porém, igualmente como todo o resto, vem somente depois de uma longa estrada, ou seja, ninguém simplesmente é feliz.
as pessoas são felizes, após momentos de tristeza profunda, ou então de graves sofrimentos, ou de perdas solitárias... ninguém é feliz porque quer, são felizes aqueles que realmente tem motivo para tal, e me refiro a motivos reais, não motivos mesquinhos ou fúteis.

e ainda pior são aquelas pessoas que se julgam felizes e no final simplesmente se enganam, mas vai entender. será que essas pessoas já sentiram o real gosto da felicidade?

sinceramente, acho que ainda não provei desse mal... ainda...