sábado, 28 de abril de 2007

diálogo

-o que se deve achar da vida?

-ora nada menos do que o essencial!

-e o que seria o dito essencial?

-bom, talvez metade daquilo que você considere como importante.

-mas assim cada pessoa teria objetivos de vida diferentes entre si e ao mesmo tempo, totalmente comum...?? e sendo assim o que seria da escolha das coisas na nossa vida?

-e o que eu deveria entender como escolha das escolhas da nossa vida?

-ora, não sei? ...

-mas você não seria o responsável por saber isso, pelo menos?

-não, necessariamente...

-mas então quem iria decidir as coisas por nós, se nós mesmos não conseguimos definir isso??

-não tenho idéia, talvez deus!

-você acha racional acreditar em deus quando todos dizem que isso tudo é uma grande mentira?

-ora se eu precisasse saber se as coisas eram verdades ou mentiras para depositar minha fé, eu talvez não tivesse fé o suficiente para depositar nas coisas... até mesmo em deus, assim, devido a minha falta de fé, deus não teria sentido em existir.. e se existisse e cobrasse fé, eu nada teria para oferecer, apenas a ignorância. O que não seria diferente de nada do que ele conheça...

-novamente você me diz coisas sem sentido, como deus, fé, conversas diretas...

acha mesmo que seja possível? Eu acredito que não... não consigo entender essa idéia das coisas...

-bom, então talvez seja esse seu motivo de não entender as coisas... você não consegue conceber as coisas... mesmo que elas pareçam ilusórias, bobas ou repetitivas...

-é talvez seja, mas o meu ponto de vista é o certo... pelo menos para mim...

-realmente isso não deixa de ser verdade nunca... mas quem é você perto das pessoas? Perto do mundo? Perto de você mesmo? Perto de mim?

...

-Quem mesmo?

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