Ontem fui ao meu primeiro show de verdade, com bandas boas e legais, e grandes e o mais legal, em Sampa.
O show foi lá no auditório do Ibirapuera, um lugar, diga-se de passagem, fantástico. Bom a idéia de show nunca foi uma coisa atrativa para mim, sempre foi uma coisa que não me passava pela cabeça, mas então, eu igual a um idiota fui cair no charme de uma tal de Cat Power... Deus, que maravilha, foram momentos perfeitos...
Bom, voltando ao início do show, cheguei ao Ibirapuera às 18:00h, sendo que o show seria às 20:30h, nesse meio tempo dei umas voltas pela área coberta do Ibirapuera, já que estava chovendo, e mesmo sobre esse display, o parque é foda... nem parece São Paulo, tentei visitar o MAM, mas ele já estava fechado, uma pena!
Depois de visitar quase toda a área coberta resolvi entrar no auditório, que tem uma arquitetura muito legal. Lá dentro fiquei um tempo observando as pessoas que estava lá pra assistir ao show, e me dei conta com uma gama de personalidades e visuais dignas de sampa, uma certa tendência ao visual quadriculado caipira e com uns cabelos emos, ainda sim, no conjunto, até legais...
Às 20:30h começou o show, algumas palavras iniciais, falando sobre o TIM festival, algum tempo de espera, e então entra a primeira cantora, chamada Kátia B, bem legal, com umas músicas boas e tudo mais, pra mim meio parado, mas ainda sim gostei bastante dela, apesar de ter dormido na última música...
O segundo show foi da cantora Cibele, paulistana, amiga de Vanessa da Mata, com um show muito bom, ela conseguiu diminuir a tensão que tinha se instalado desde o início na expectativa do show da Chan. Uma mistura de MPB com música eletrônica bem legal, uma presença de palco absurda, brincadeiras durante os intervalos, foi talvez o melhor show da noite no quesito empolgação.
E então o show esperado por quase todos, Cat Power... como eu gostaria de casar com aquela mulher, dona de uma voz fantástica, mesmo que ela nem ligue pra isso (já que ela fuma), umas dancinhas engraçadas, um jeito peculiar, absurdos... é até difícil de acreditar que tudo isso esteja concentrado em uma só pessoa... e o melhor, ficamos colados no palco, colados... toda hora que ela passava era possível tocar ela... sei lá... é até difícil explicar o show... digamos que foi um êxtase completo dos sentidos...
Sai do show, satisfeito pelo total, porém muito triste que ela não me pediu em casamento... mas tudo bem, agora já superei isso...
p.s.: apesar de ter gostado muito, acho que não vejo necessidade em ir a mais show, descobri que não é uma coisa que me agrade tanto... mas isso é bem pessoal, inclui alguns valores de atenção e necessidades... mas acho que não quero ir a mais shows...